sábado, 6 de março de 2010

Guerra Espiritual e Fim dos tempos‏

Postado pelo "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

CONHECENDO MAIS AS TRINCHEIRAS DO INIMIGO



Este texto é uma profecia que Deus deu ao profeta Daniel Yoder em 2004 e que está se confirmando. Transcrevo-a para que seja difundida e nos alertarmos de que o “tempo do fim” já chegou!

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"Observação do que esta sendo postado aqui, este fato transcrito pela autora, não nos constrange ao editado, pois cremos na guerra espiritual dos dias atuais. Assim que não conhecemos os autores, mas concordamos e sabemos das estratégias de Satánas nos últimos dias, o que na verdade não retira a estratégia de Deus sobre os tempos finais, o que na verdade já esta determinado e escrito na sua Palavra. O que nos compete é estarmos em oração e guerreando no sentido de levarmos a palavra a sério, com jejuns orações e prantos".

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“ 6 de fevereiro de 2004 (primeiro dia de lua cheia)”

“Daniel é quem narra:

Estava deitado sem conseguir dormir. Durante todo o anoitecer estive, progressivamente, discernindo uma terrível batalha que se desenvolvia no mundo espiritual. Isso me fez ficar tão agitado que não conseguia dormir. De repente, um anjo apareceu ao meu lado, pegou minha mão e disse:

-Venha, você deve ver e ouvir e depois contar aos outros.

Imediatamente fui levado pelo anjo, sem saber para onde, embora tivesse consciência de que transitava pelo mundo espiritual. Quando chegamos a determinado lugar vi milhares de demônios, todos com armaduras de guerra, em formação militar, em inúmeras fileiras que se perdiam de vista. Estavam em alerta, esperando instruções.

Entramos em um enorme compartimento. Era como estar em uma caverna escura, com uma substância brilhante, negra e vermelha, que escorria como lava vulcânica por todas as paredes e lugares. Havia criaturas estranhas e horríveis se arrastando pelo teto e paredes. Assim que passamos por este compartimento, o anjo apontou para um ser que estava sentado em um trono à nossa frente.

-Aquele é Satanás, o príncipe deste mundo (João 12.31) – disse ele -, e esses são os seus reis na Terra, seus demônios governadores.

O lugar estava cheio de inúmeras fileiras, cada uma composta de milhares de demônios. Tudo estava repleto de sombras negras. Era como se não existisse nenhuma cor, a não ser a da luz vermelha. Era impossível enumerá-los. Eles se estendiam até onde meus olhos enxergavam, tão grande era o lugar.

Satanás se assentava no alto trono, de frente para aquele lugar. Em cada lado seu, porém mais abaixo, estavam sentados dois grandes demônios, cada um em um trono. O anjo me disse que um deles era o Príncipe dos Estados Unidos e o outro o Príncipe da Inglaterra. No centro, logo abaixo de Satanás, em outro trono, estava sentado outro príncipe, que o anjo disse ser o rei que influenciava as Nações Unidas.

Após nossa chegada, um gigantesco demônio negro foi chamado do meio da multidão e se pôs diante de Satanás que o chamou de “embaixador na Casa Branca”. Satanás disse que ele teria de controlar a Casa Branca com vistas à aprovação de leis que legalizassem casamentos homossexuais; para que o cristianismo seja extinto nos Estados Unidos e minar toda resistência contrária ao aborto e à legalização de sexo com crianças.

Enquanto Satanás se dirigia ao ‘embaixador’, dois grandes espíritos gigantescos se levantaram e ficaram em pé, atrás do embaixador. O anjo me revelou que um dos espíritos estava infiltrado na União Cívica da Liberdade Americana (UCLA) e, outro, entrou na Asssociação Norte-Americana do Amor Entre Homens e Crianças (ANAAEHC); ambos tentavam aprovar uma lei legalizando a pedofilia nos Estados Unidos. Satanás falou ao ‘embaixador’ na Casa Branca que os demônios da UCLA e da ANAAEHC estavam designados para apoiá-lo com todos os guerreiros.

Disse mais satanás: na casa Branca, os espíritos de incesto, de imoralidade, de mentira e de fraude se enraizaram profundamente; e que foram ali alocados para controlar o próximo presidente e destruir todas as leis morais dos Estados Unidos, todas as famílias e o espírito cristão na América. Satanás disse que eles já haviam obtido sucesso em corromper o Congresso com espíritos de lacívia, de imoralidade sexual, de ganância, de mentira e de fraude. Lúcifer informou também que o Congresso estava perto de ser totalmente controlado por seus príncipes e demônios.

Os demônios próximos a Satanás obviamente faziam parte da alta hierarquia. Eram enormes, feios e poderosos. Suas vestes pareciam cascas que faziam parte de seus corpos, algo parecido com um tatu. O anjo me disse que eram os !principados e potestades, hostes espirituais das iniqüidade nas regiões celestes”, como referido em Efésios 6.12.

Enquanto olhava toda aquela cena, vi que cada um deles tinha algo rastejando sobre si. Olhei mais de perto e vi que cada um era coberto com inúmeros pequeninos demônios parasitas. O anjo me disse que esses pequenos espíritos eram acompanhantes-mensageiros usados por aqueles demônios dominadores para levarem mensagens e impor suas vontades e desígnios sobre aqueles a quem dominam. Os demônios parasitas chegam e partem, constantemente, dos demônios dominadores.

Assim que terminou de falar com os três demônios, Satanás virou-se para o restante da multidão e ouvi quando se referiu a eles como “corpo dos príncipes governantes”. Eram principados dos Estados americanos, com opressores sob seus comandos, que dominam sobre cidades, sobre municípios e sobre áreas menores. Estes demônios pairam sobre os tribunais de justiça do país – especialmente sobre a Suprema Corte – sobre gabinetes políticos e sobre e sobre toda área do governo federal. Eles possuíam raiva em seus olhos e eu nunca tinha visto tanta maldade como naquele lugar. O poder maligno que emanavam desafia a nossa capacidade de descrevê-los. Enquanto Satanás falava, vi raios de luz negra saindo de sua boca e alcançando seus líderes, energizando e fortalecendo cada um deles. Satanás deu-lhes diversas ordens:

Designou-os para dirigirem-se à Câmara (corresponde às assembléias legislativas brasileiras) de seus Estados, aos diversos tribunais de justiça tanto estaduais quanto federais e ao Capitólio, em Washington D.C., onde funciona o Congresso norte-americano. Satanás lhes disse que deveriam usar de toda influência sobre homens e mulheres nestes cargos: - dinheiro, sexo, mentiras, ameaças, ganância por pder e até mesmo morte – para corromper, caso não cooperassem. Esses demônios deveriam garantir que fossem aprovadas leis e estatutos que, de alguma forma, incentivassem todas as formas de abominações. Tudo que fosse imoral precisaria ser legalizado e aceito pela população dos EUA.
“Verdadeiramente as pessoas agora querem a imoralidade, é só olhar para elas”, disse Satanás, para continuar: “a homossexualidade deve ser exaltada e toda forma de perversão sexual aceita como liberdade de expressão. Toda menção ou símbolo do cristianismo deve ser removido, especialmente de lugares públicos e de escolas. Nós precisamos tirar a Palavra de Deus dos EUA e tornar ilegal toda forma de menção a Deus. Vocês devem operar rapidamente, tornando o cristianismo uma religião discriminatória. Todas as pessoas do governo devem ser corrompidas. Todos os valores familiares, como a santidade no casamento, devem ser removidos. A imprensa ajudará a manter toda forma de depravação diante dos olhos das pessoas. As crianças precisam de direitos legais para se envolver em todas as formas de depravação e sexo. Nós iremos estabelecer acampamento de nudismo para jovens.
Disse mais Satanás:
-Os falsos profetas que exercem alguma posição na igreja ensinarão a mensagem da ganância e da mentira, levando o povo de Deus à busca de riqueza, de prosperidade e falsa felicidade, fazendo-o rejeitar completamente qualquer espécie de resistência contra nosso envolvimento com o governo. Agora é a hora final para dividirmos a Igreja quanto a assuntos políticos. A esquerda estará contra a direita, em severa competição. Vocês devem fazer co que a família se volte contra a família nos campos da política e da religião. Chegou a hora de colher os frutos das sementes que plantamos pacientemente nas igrejas anos atrás. Essas sementes cresceram e possuem poderosas raízes na ganância por riqueza e por poder, no sexo e na amargura. A lascívia espalhou o sexo na Igreja como se fosse um deus e o casamento não é mais respeitado na Igreja. Cada vez que um cristão se envolve em pecados sexuais, pornografia, lascívia e aborto, abre uma porta para mandarmos mais espíritos à Igreja. É por isso que o poder de Deus, através dela, está sendo reduzido. Vocês devem usar a fofoca, a calúnia e traições com muito mais força.”

“Certifiquem-se de que todas as pessoas da Igreja escutem qualquer coisa de negativo a respeito de qualquer ministro que pregue a verdade de Deus.Não permitam que alguém venha contra nosso reino. Fomentem mais mulheres grávidas fora do casamento e mais abortos. Façam com que estas coisas se tornem aceitáveis na Igreja. Estamos perto de conseguir isso, finalizem logo a tarefa.”

“Certifiquem-se de que os índices de divórcio na igreja dobrem em 2004. Façam isso enviando demônios para atacarem casais cristãos com lascívia, promovendo discórdia, raiva e descontentamento com o casamento. É hora de enviar prostiuídos de ambos os sexos à Igreja, especialmente para faculdades cristãs e gabinetes de pastores e de todos os líderes da Igreja.

Vocês devem destruir toda a Palavra de Deus e substituí-la pela palavra de meus falsos profetas. Certifiquem-se de que falsos sinais e maravilhas sejam multiplicados na Igreja neste ano, favorecendo a que as pessoas sigam meus falsos profetas. Dêem aos falsos profetas mais e melhores palavras persuasivas.

Coloquem o espírito carnal dentro da Igreja para que eles queiram desfrutar a carnalidade e passem a abominar os sacrifícios a Deus. Os cristãos estão mais interessados no entretenimento do que na Igreja. Quero mais esportes nos domingos. As finais dos campeonatos de futebol e de baseball têm tido um resultado excelente, mantendo as pessoas longe da Igreja. Se eles querem lazer, vamos atendê-los. Nós temos tido um grande sucesso em substituir avivamentos por formas de entretenimento para a Igreja.

Enviem demônios para a vida de cada a fim de inibir suas orações. Neste momento, estamos vencendo a guerra nas regiões celestiais, visto que existe falta de oração e de compromisso. As orações neste tempo terão motivações egoístas e não em favor do Reio de Deus. Aproveitem-se do fato de que os cristãos querem contruir coisas para si mesmos. Isto significa dizer que estão orando para construir o meu reino, e são muito cegos para notar isso. Cada igreja, nesses dias, se transformou num reino governado por homens ou conselho. Mantenham isso!”

Eu o vi tomado de forte poder enviando inúmeros poderosos espíritos às igrejas: espíritos de sedução, de opressão, de assassinato, de mentiras, de acusação, de engano, de roubo, entre inúmeros outros. Cada um para atuar de acordo com a sua especialidade.

Expandam o terrorismo! Fortaleçam as células terroristas – enviem demônios para ensiná-los a serem mais eficientes. O terrorismo é uma grande arma contra cristãos. Quanto mais levarmos o terrorismo para os Estados Unidos e para as igrejas, mais os cristãos irão se virar contra seu Deus, perdendo toda fé quando começarem os sofrimentos.
Também quero mais violência nas escolas. Mais violência entre a juventude. Se conquistarmos os jovens, não haverá mais Igreja e o poder da Igreja será extinto. Atrás das crianças, os pais negarão a Deus para justificar o estado e os pecados de seus filhos.

Os Estados Unidos serão destruídos de dentro para fora. Deixem esses que se dizem cristãos nos ajudarem com a sua Tolerância. Devemos usar de toda força disponível para nos certificarmos que isso seja feito. Esse é o ano para agirmos. Os cristãos estão fracos e mais interessados no entretenimento e na riqueza do que na oração. Vamos mantê-los assim.
Utilizem a mentira e o engano para destruir o atual presidente a fim de que possamos colocar um presidente de minha escolha no cargo. Com a Igreja adormecida e os cristãos enfraquecidos, alcançaremos o poder. Usem das próprias leis americanas para destruí-los. Podemos utilizar todos os tribunais de justiça para retirar qualquer lei que nos interesse. O mundo inteiro está contra os estados Unidos e isso nos dá uma enorme vantagem. Devemos utilizar o poder do ódio contra os Estados Unidos como uma concentração de forças.

Devemos trazer aos Estados Unidos demônios dos países que me servem através das religiões que também me servem. Esses demônios terão legalidade para entrar nos Estados Unidos através do ódio e das demais religiões.

Preparem um exército das trevas para sair em destruição de qualquer coisa que Deus declare Sua. Guerreiem nos lares, nas igrejas, nas escolas, nas ruas e nos locais de trabalho. Destruam a paz em todos os lugares. É hora de fazer o homem se virar contra o homem, e a mulher contra a mulher. A destruição do Estados Unidos es´ta em nossas mãos! Assim que destruirmos os Estados Unidos, serei deus e governarei o mundo. A hora do meu reino está finalmente em minhas mãos.
Enquanto eu saía daquele lugar, me sentia muito triste, derrotado e fraco, até que meus olhos foram abertos e eu não vi apenas filas e filas de demônios guerreiros no recinto, mas em todo o seu derredor vi incontáveis anjos de Deus. Eles também estavam esperando. Vi os arcanjos, cada um liderando uma legião de guerreiros celestiais. O anjo que me guiava disse:

- Todos os anjos estão preparados para lutar pelos cristãos e pela moralidade dos Estados Unidos. Mas nossa luta será limitada se os cristãos não levantarem suas vozes em orações e petições a Deus.

O anjo parecia muito triste.

-As forças dos anjos são limitadas por causa da falta de oração e de compromisso do povo de Deus.

O anjo me mostrou mais coisas, mas me proibiu de falar até que Deus diga que o tempo é correto.



(BROWN, Rebecca e YODER, Daniel. “CAVANDO TRINCHEIRAS para a batalha espiritual” Ed Naos.S.Paulo,2004, págs 127 à 134.)

A proposição da Teoria Khazar II

Postado pelo "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.



Anos atrás, quando ainda tinha pouco tempo de convertido, eu estava obviamente ansioso para aprender a viver como um cristão, e um crente mais antigo me disse que o segredo para uma vida cristã vitoriosa era confiar inteiramente no Senhor em todos os momentos, como fez Josué.

“Mas, então”, eu perguntei, “e o que acontece se, depois de uma semana, eu fraquejar e cair? Isso significa que perdi a bênção de Deus? Agora, só vou conseguir uma bênção de segunda categoria, e não o melhor que Deus tem para mim?”

Do mesmo modo como aconteceu comigo, muitos cristãos estão confusos a respeito das conseqüências de um fracasso espiritual em seu relacionamento com Deus. Ou, para ser mais claro, eles estão confusos sobre o pecado. Eles se perguntam: “Como posso ter comunhão com Deus e ser abençoado, se ainda sou pecador e ainda falho?”

Os israelitas enfrentaram o mesmo dilema. O que significa ter um relacionamento com Deus através de uma aliança que envolve dois aspectos: por meio dela Deus promete abençoar (Aliança Abraâmica, Gn 12.1-3) e, ao mesmo tempo, espera que você demonstre a Ele a sua fé, ou então será disciplinado por sua falta de fé (Aliança Mosaica, Êx 20-24)? A resposta é mostrada na história de Israel.

O livro de Números conta a história da incredulidade e do fracasso da primeira geração de israelitas (libertos do Egito no Êxodo). Essa geração era composta pelos que voltaram atrás em Cades-Barnéia e morreram no deserto. Seus filhos, a segunda geração, são os que Josué levou à vitória.

Mas será que Josué foi sempre vitorioso? O livro de Josué nos mostra que a estrada que leva à vitória é acidentada, e que aprender a viver pela fé não é fácil. Entretanto, Deus é fiel e cumpre Suas promessas.

Derrota e Vitória em Ai

Muitos cristãos estão confusos a respeito das conseqüências de um fracasso espiritual em seu relacionamento com Deus. Ou, para ser mais claro, eles estão confusos sobre o pecado.



A história das batalhas dos israelitas em Ai é, na verdade, uma continuação da batalha de Jericó. Jericó foi um ponto alto na fé que os israelitas depositavam no Senhor e na Sua operação milagrosa em favor deles. A lição central desse acontecimento é que, apesar da desvantagem em que Israel se encontrava (Jericó era militarmente forte), Deus lhe deu a vitória, quando o povo confiou nEle e obedeceu à Sua Palavra.

O Senhor também havia ordenado aos israelitas que não tomassem nenhum tesouro de Jericó, porque a cidade estava sob maldição (hebraico, cherem). Como o Senhor era o verdadeiro Conquistador, todos os tesouros deveriam ir para Ele (Jo 6.17-19).

Mas, ao ver uma bela capa de Sinar, duzentos siclos de prata e uma barra de ouro de cinqüenta siclos, Acã deve ter pensado: “Acertei na loteria! O Senhor me abençoou com uma aposentadoria antes do tempo”. Para infelicidade de Acã, apropriar-se das riquezas do Senhor foi um ato de incredulidade e desobediência.

Josué e os outros israelitas não sabiam o que Acã tinha feito, quando atacaram Ai pela primeira vez. Como Ai era uma cidade pequena, em comparação com Jericó, os israelitas nem se preocuparam em enviar o exército inteiro; mandaram apenas alguns milhares de homens. Imagine qual não deve ter sido a surpresa deles quando foram derrotados.

De início, eles puseram a responsabilidade no Senhor, dizendo que Ele os havia abandonado. Mas o Senhor não era infiel. Israel, ou, mais especificamente, Acã, é quem tinha sido infiel. Quando foram lançadas as sortes Acã foi o escolhido, e acabou confessando seu pecado. Os tesouros roubados foram encontrados. Acã e sua família foram apedrejados até a morte, e todos os seus bens foram queimados. Depois que a questão do pecado foi tratada e a justiça do Senhor foi satisfeita, Josué escreveu: “O Senhor apagou o furor da sua ira” (Js 7.26).

O Senhor, então, orientou Israel a atacar Ai novamente. Dessa vez, Josué não quis correr nenhum risco. Ele não só levou o exército inteiro, como usou muita estratégia militar para derrotar os homens de Ai e conquistar a cidade. Os habitantes de Ai foram mortos e a cidade incendiada; e Israel venceu novamente. Assim, a derrota transformou-se em vitória.

Lições Espirituais de Ai

O Senhor, como todo bom pai, não se afasta de Seus filhos quando estes pecam, mas procura trazê-los de volta ao bom caminho. Portanto, as conseqüências negativas do pecado, embora dolorosas, não são um mero castigo. Seu propósito é nos levar ao arrependimento e à fé.



A experiência dos israelitas em Jericó e Ai ensina muito sobre a responsabilidade de cada um de nós diante do Senhor, e sobre as conseqüências do pecado quando estamos em aliança com Ele.

1. As ações de Acã retratam com clareza o processo do pecado. O próprio Acã confessou o que sentiu quando viu a capa, a prata e o ouro: “Cobicei-os” (Js 7.21). Essa foi uma violação direta, não só da ordem que o Senhor tinha dado aos israelitas em Jericó, mas também do décimo mandamento (Êx 20.17). Assim como ocorre com todo pecado, o comportamento de Acã foi um ato de incredulidade. Quando pegou os tesouros para si, Acã negou que pudesse confiar nos cuidados do Senhor para com sua vida.

2. O pecado de Acã afetou toda a congregação de Israel. O Senhor não via Israel como um certo número de indivíduos, mas como uma nação com a qual tinha uma aliança. Portanto, quando um israelita pecava, toda a comunidade era punida.

Embora nosso relacionamento com o Senhor, como Igreja, sob a Nova Aliança, seja muito diferente, o princípio de que o pecado de um cristão afeta toda a comunidade ainda se aplica. Como disse Paulo aos coríntios: “Um pouco de fermento leveda a massa toda” (1 Co 5.6). O pecado nunca é apenas uma questão individual e pessoal. Ele afeta todos os que estão à nossa volta. No caso de Acã, ele afetou toda a nação de Israel e acabou provocando a morte de sua família inteira.

Uma advertência: precisamos ter o cuidado de discernir entre sofrer porque somos cristãos, o que é “normal”, e sofrer por causa do pecado. A aparente falta de “vitória” não se deve, necessariamente, ao pecado. Se duas escolas cristãs participam de um jogo de futebol e uma delas perde, será que isso significa que um dos jogadores do time perdedor era um “Acã no acampamento”?

Talvez precisemos redefinir o que significa ser vitorioso. Depois que Paulo se referiu ao sofrimento por Cristo, ele disse que nós “somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8.37). Vencer significa dominar o pecado no nosso coração, e não mostrar para todo mundo que “chegamos no topo”.

3. Embora o pecado de Acã tenha trazido conseqüências negativas para Israel, segundo a Aliança Mosaica, ele não afetou as promessas que Deus fez a Israel na Aliança Abraâmica.

Assim, o pecado de Acã não cortou o relacionamento entre o Senhor e Israel. Ao contrário, a disciplina que Deus aplicou a Israel faz parte do relacionamento. Conforme escreveu o autor de Hebreus, citando Provérbios 3.12: “Porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe” (Hb 12.6).

Deus castigou os israelitas com a derrota para ensinar-lhes uma lição sobre a gravidade do pecado e suas conseqüências, e para que eles pudessem ser “um povo santo”. O Senhor, como todo bom pai, não se afasta de Seus filhos quando estes pecam, mas procura trazê-los de volta ao bom caminho. Portanto, as conseqüências negativas do pecado, embora dolorosas, não são um mero castigo. Seu propósito é nos levar ao arrependimento e à fé.

Engano e Vitória com os Gibeonitas

Jesus disse que os crentes devem ser “prudentes como as serpentes e símplices [inocentes] como as pombas” (Mt 10.16). Isso significa reconhecer que Satanás também sabe o que os gibeonitas sabiam, isto é, que ele não pode derrotar os cristãos usando de força espiritual, mas pode nos enganar e nos levar a pecar.



Ao contrário do que aconteceu em Ai, o fracasso dos israelitas diante dos gibeonitas não foi causado tanto por pecado, e sim por negligência.

Os gibeonitas aprenderam alguma coisa, vendo o que tinha acontecido com os cananeus de Jericó e Ai. Eles sabiam que não podiam vencer o Deus de Israel pela força. Então, decidiram tentar enganar os israelitas para conseguir um acordo de paz, fingindo viver fora de Canaã e, portanto, não estar sujeitos ao banimento decretado por Deus.

Seu plano deu certo. Josué registrou, com toda a sinceridade, que Israel não consultou o Senhor antes de fazer um acordo com eles (Js 9.14) e, assim, deixou de aproveitar o conhecimento do Senhor sobre a fraude dos gibeonitas.

As conseqüências desse tratado são notáveis. Por um lado, embora os israelitas tivessem feito a paz por causa de uma fraude, eles ainda se sentiam obrigados a cumprir a palavra dada aos gibeonitas. Esse fato é demonstrado pela disposição de Israel em lutar para defender os gibeonitas dos outros cananeus que os atacaram por causa do tratado que tinham feito. Como Israel saiu em socorro dos gibeonitas, Deus lhe deu uma grande vitória sobre os cinco reis cananeus que atacaram Gibeão. Essencialmente, toda a metade meridional de Canaã foi conquistada como resultado desse tratado fraudulento. Poderíamos dizer que o Senhor transformou a negligência de Israel em vitória, um exemplo de que todas as coisas cooperaram para o bem (Rm 8.28).

Por outro lado, embora os gibeonitas fossem cananeus, eles continuaram vivos, mas se tornaram servos de Israel (Js 9.21-27). Essa foi a melhor forma de resolver o problema de manter a aliança com os gibeonitas e, ao mesmo tempo, castigá-los pela fraude que cometeram. Mas essa política de permitir que os inimigos se tornassem servos abriu um precedente perigoso. Conforme é dito mais tarde, em Juízes 1.28, isso foi a ruína de Israel na terra, porque os israelitas pensaram que os cananeus já não representavam nenhuma ameaça depois de terem perdido seu poder militar. Infelizmente, eles não imaginaram quais seriam as conseqüências de violar o mandamento do Senhor (Dt 7), nem perceberam o poder da maldade contida na idolatria dos cananeus.

Lições Espirituais do Episódio com os Gibeonitas
Assim como ocorreu com Acã, a experiência com os gibeonitas foi mais uma lição para os israelitas, dentro do aprendizado de como se tornar um povo santo. E aqui estão algumas lições para nós:

1. Jesus disse que os crentes devem ser “prudentes como as serpentes e símplices [inocentes] como as pombas” (Mt 10.16). Isso significa reconhecer que Satanás também sabe o que os gibeonitas sabiam, isto é, que ele não pode derrotar os cristãos usando de força espiritual, mas pode nos enganar e nos levar a pecar.

Paulo nos preveniu sobre “as ciladas do diabo” e nos disse como combatê-las (Ef 6.11-18). Paulo afirmou que nós, os crentes, devemos permanecer firmes na verdade das promessas de Deus para não sermos enganados, e que também devemos orar e vigiar. Só porque Cristo é o Vencedor e o resultado da guerra com Satanás já está definido, isso não quer dizer que a batalha acabou.

2. Jesus também disse: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o [...]. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a” Mt (5.29-30).

Com isso, Ele queria dizer que o pecado não pode ser domado. É impossível fazer com que ele nos obedeça. Ele precisa ser totalmente erradicado. Qualquer idéia de que um pecado consciente pode ser mantido sob controle na nossa vida mostra o engano do pecado. Como disse Paulo em Romanos 6.12-13, não se pode servir ao Senhor e ao pecado. Deus quer que sejamos libertos do domínio do pecado nos entregando ao Senhor para sermos usados como instrumentos de justiça.

O viver cristão vitorioso significa concentrar nossa atenção no que Cristo fez por nós, e não nas nossas próprias experiências. João afirmou que os crentes vencem o mundo por causa da fé em Cristo (1 Jo 5.4-5).

Os crentes lutam com o pecado durante a vida inteira. Quando falhamos, mas confessamos nosso pecado, o Senhor está pronto para nos perdoar e nos purificar (1 Jo 1.9-2.2). Como Seus filhos, sabemos que Ele nunca nos abandonará. Mas “permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum!” (Rm 6.1-2).

O pecado, embora perdoado, sempre traz conseqüências negativas para nossa família, para nossos irmãos crentes e, certamente, para nós mesmos. E, embora haja restauração, os efeitos do pecado, assim como ocorreu com os gibeonitas, podem ficar conosco por um longo tempo.


Enviado por: CCB Congregação Cristã no Brasil

A proposição da Teoria Khazar I

Postado pelo "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


Uma das táticas utilizadas por aqueles que se opõem aos cristãos sionistas é dizer que a maioria dos judeus da atualidade não descende genuinamente de Abraão, Isaque e Jacó. Essa teoria errônea baseia-se nas conclusões equivocadas de que os atuais judeus originam-se na história de uma nação medieval da qual algumas pessoas se converteram ao judaísmo. Os khazares foram uma nação constituída de linhagem basicamente turca, que viveu na região localizada entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, durante os séculos VII a X d.C.[1] Aqueles que defendem a Teologia da Substituição, bem como muitos neofascistas, são atraídos por essa teoria, pois concluem que os judeus não são, de fato, judeus.

A proposição da Teoria Khazar
James B. Jordan, defensor da Teologia da Substituição, fala sobre “a heresia do sionismo cristão”.[2] Ele declara que “os judeus da atualidade, em sua maioria, não são judeus de forma nenhuma: são khazares”.[3] Jordan explica mais:

A raça khazar [ou khazariana] parece ser o pano-de-fundo original dos judeus asquenazitas do Leste Europeu. Naturalmente, afirmações desse tipo podem ser questionadas. O verdadeiro problema na discussão é a idéia de que ser judeu é um fenômeno sanguíneo ou racial. Isso não é correto.

Biblicamente falando, um judeu é alguém que foi inserido pactualmente na população de judeus por meio da circuncisão [...] Todas essas pessoas eram judias, porém apenas uma pequena parcela realmente possuía a herança sanguínea de Abraão [...] Isso é a prova conclusiva de que a aliança, não a raça, sempre foi o marco distintivo de um judeu.[4]

John L. Bray, outro defensor da Teologia da Substituição, assevera que “a pura realidade é que muitos dos judeus do mundo não apenas são judeus mestiços, mas nem mesmo são judeus sob qualquer condição”.[5] Ele declara:

Além das descobertas sobre as origens judaicas do povo khazar, é preciso que consideremos, também, o fato de que, em virtude de casamentos entre etnias diferentes, cruzamentos raciais, etc., na atualidade há muito pouco que se possa chamar de “raça judaica”.[6]


Não é de admirar que a teoria dos khazares seja muito atraente para os árabes, muçulmanos, negadores do Holocausto, skinheads, nazistas e tantos outros que defendem a Teologia da Substituição no âmbito cristão-evangélico. Trata-se de uma forma conveniente de descartar o presente Estado de Israel.



Esse caso específico de revisionismo histórico é usado para induzir à conclusão de que os judeus que vivem em Israel não são, de fato, descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, e que, portanto, não têm nenhum direito legítimo de ocupar aquela terra nos dias atuais. Não é de admirar que tal teoria seja muito atraente para os árabes, muçulmanos, negadores do Holocausto, skinheads, nazistas e tantos outros que defendem a Teologia da Substituição no âmbito cristão-evangélico. Trata-se de uma forma conveniente de descartar o presente Estado de Israel. Tal crença ensina que os judeus são basicamente uma etnia atualmente extinta. Por essa razão, na opinião dos defensores dessa teoria, fica anulada a concessão futura da terra de Israel aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó como uma promessa que será cumprida por Deus.

Essa concepção pode produzir sérias implicações na compreensão que o crente em Cristo tem da Palavra de Deus. Jordan levanta esta pergunta: “Será que os cristãos que crêem na Bíblia supõem poder apoiar um Estado Judeu baseados em razões teológicas? Essa é a alegação de Jerry Falwell e da heresia do Sionismo Cristão”.[7] Passemos, agora, ao exame da veracidade de tais alegações.

A análise da Teoria Khazar
Nenhuma pessoa esclarecida nesse assunto questionaria a existência de um país, durante a Idade Média, cujo nome era Khazaria, o qual se converteu ao judaísmo no século VIII. Contudo, a teoria de que os judeus asquenazitas (que correspondem a cerca de 85% da população judaica em todo o mundo) descendem originariamente dos khazares, por mais atraente que possa parecer a alguns, permanece como uma hipótese não provada (desprovida de qualquer evidência científica).

Em 1976, Arthur Koestler (um romancista judeu comunista) propôs essa teoria em seu livro intitulado The Thirteenth Tribe (que traduzido seria: A Décima-Terceira Tribo),[8] teoria essa que nunca foi levada a sério por nenhum lingüista, nem pela maior parte dos outros cientistas. Essa é a razão pela qual a propagação mais agressiva desse ponto de vista tem sido geralmente verificada dentro da esfera dos propagandistas que têm um eixo ideológico a que se apegar, e não pela comunidade científica. À semelhança da obra intitulada Os Protocolos dos Sábios de Sião, um documento forjado que defende uma suposta conspiração judaica mundial, os proponentes da Teoria Khazar têm um imenso desejo de que ela seja verídica, embora não o seja.


Arthur Koestler, o autor da teoria.



Muitos estudiosos desse assunto crêem que somente a liderança do povo khazar se converteu ao judaísmo, e alguns desses eruditos pensam que a razão de tal conversão deveu-se ao fato de que muitos dos líderes já eram judeus que emigraram para lá em anos anteriores. Quando se espalhou a notícia de que a nação da Khazaria tinha se convertido ao judaísmo, pelo que se sabe, muitos judeus que viviam no Império Bizantino e no mundo muçulmano emigraram para a Khazaria, visto que freqüentemente eram perseguidos nesses impérios e países de onde procediam. Dessa forma, tal imigração aumentou o número de judeus naquela nação, que ficou conhecida por ter uma grande população judaica. Como a Khazaria, naquele tempo, era praticamente a única nação do mundo a proporcionar liberdade religiosa, ela contava com um enorme contingente de cristãos, de muçulmanos e de pagãos que nunca se converteram ao judaísmo. Isso poderia favorecer a crença de que milhares de gentios foram incluídos e misturados na linhagem sanguínea judaica. Todavia, não foi o que aconteceu. Os judeus da Khazaria demonstram ter mantido uma linhagem sanguínea judaica tão forte quanto à de outros judeus de sua época.

Quando a nação entrou em declínio e foi conquistada, os judeus fugiram para outros países e a maioria não-judaica da população da Khazaria foi morta nas batalhas ou se converteu ao islamismo e ao cristianismo. Ainda que os judeus, seguramente, tenham contraído matrimônios inter-raciais com os gentios na Khazaria, tal fato não invalida sua identidade judaica, da mesma maneira que os casamentos inter-raciais praticados no Antigo Testamento não invalidaram sua identidade judaica. O próprio Jesus tinha vários gentios em Sua linhagem genealógica. No entanto, Ele certamente era judeu. Na época do Novo Testamento essas pessoas ainda eram reconhecidas como judeus – os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. É a Bíblia que divide a humanidade em judeus e gentios, denotando a linhagem de nascimento de uma pessoa. Alguém pode até renegar os aspectos religiosos do judaísmo, mas não pode fugir da realidade genealógica de que eles nasceram dentro da raça judaica. Durante o Holocausto, os nazistas fizeram pouquíssima distinção entre judeus profundamente religiosos e judeus seculares; quando tiveram a oportunidade, eles procuraram aniquilar indiscriminadamente todos os judeus. O mesmo ocorre hoje em dia. Os muçulmanos matam judeus, sejam estes religiosos ou seculares. Não faz diferença para eles.

É preciso dar grandes saltos de desconsideração da lógica, o que muitos anti-semitas estão dispostos a fazer, para chegar à conclusão de que a teoria de Koestler merece crédito. Isso fica evidente quando se considera o fato de que, antes da teoria de Koestler ser publicada em 1976, ninguém deduzira que os judeus não eram de fato descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Por mais que essa informação sobre os khazares fosse conhecida o tempo todo, especialmente pelos historiadores, ninguém, antes de Koestler, estabeleceu a ligação dos pontos. O fato de que alguém como John Bray faz longas citações extraídas de fontes judaicas para documentar a presença real dos judeus na Khazaria durante a Idade Média em nada comprova a tese de que a maioria deles era de origem gentílica. Crer nisso requer um salto muito grande sobre as verdadeiras evidências para chegar numa teimosa conclusão. A teoria de Koestler é infundada e pode ser tratada como nada mais do que uma mera hipótese fortuita com pouca ou nenhuma base.


Artefatos da fortaleza khazar de Sarkel.



O parecer de historiadores e especialistas em genealogia a respeito do povo khazar tem sido, atualmente, confirmado com o desenvolvimento da utilização do DNA como um método confiável de análise da herança genealógica de uma pessoa. Kevin Alan Brook,[9] um dos principais pesquisadores sobre os khazares, diz o seguinte:

Não precisamos mais dar ouvidos a especulações. Já é FATO comprovado que os judeus alemães se misturaram com outros judeus, quando foram para o Leste. Também já ficou claro que os antigos israelitas possuíam os mesmos padrões de DNA-Y encontrados em comum entre os judeus sefaraditas, judeus asquenazitas, judeus curdos e judeus indianos, a despeito do fato de que, basicamente, esses padrões, em parte, possam ter se originado, anteriormente, de algum lugar no Curdistão, na Armênia, ou no Iraque. Os padrões de DNA-Y, característicos do Oriente Médio, ocorrendo nos haplogrupos J e E não podem ser explicados pela teoria dos khazares. Contudo, algumas evidências do DNA-mt e DNA-Y Levita podem ser explicadas por tal teoria.[10]

A conclusão final de Brooks sobre as origens do povo khazar é a seguinte:

Em suma, os judeus do Leste Europeu descendem de uma mistura de judeus alemães e austríacos, judeus tchecos e judeus eslavos orientais. É possível que os judeus eslavos orientais tenham suas raízes tanto no Império Khazar, quanto no Bizantino, daí a necessidade de um estudo mais aprofundado da vida judaica nessas terras. Porém, a maior e mais influente parcela de judeus do Leste Europeu provém da Europa Central. Por essa análise podemos demonstrar que o elemento étnico dominante entre os judeus do Leste Europeu é judeu – originário do antigo povo da Judéia no Oriente Médio.[11]


Mapa da Khazaria em 850 d.C.

Conclusão
A Teoria Khazar tem sido completamente refutada, tanto pela pesquisa acadêmica na história dos khazares quanto, mais recentemente, pela evidência genética, com a comprovação de que, em termos genéticos, os judeus procedentes de todas as partes do mundo são estreitamente aparentados com os judeus do Oriente Médio e não com gentios russos ou europeus orientais, nem com outras etnias daquela região. Joel Bainerman faz a seguinte observação:

O Dr. Michael Hammer, baseado exclusivamente no cromossomo-Y (paterno), demonstrou que os judeus asquenazitas têm um relação de parentesco mais íntima com os judeus iemenitas, judeus iraquianos, judeus sefaraditas, judeus curdos e árabes, do que com populações cristãs européias.[12]

A pesquisa legítima nessa questão revela que apenas um insignificante percentual de judeus tem alguma herança genética através da linhagem dos khazares. Conforme foi mostrado, parece que a Teoria Khazar é apenas isso, uma teoria, por sinal, não muito bem elaborada. A conclusão segura é a de que a maioria dos judeus que atualmente vivem em Israel e na Diáspora constitui-se de legítimos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.beth-shalom.com.br)

Notas:

1.Encyclopaedia Judaica, vol. 10, referência ao termo “Khazars”, p. 944-54.
2.Jordan, James B., “Christian Zionism and Messianic Judaism”, publicado na obra The Sociology of the Church: Essays in Reconstruction, Tyler, TX: Geneva Ministries, 1966, p. 176.
3.Jordan, “Christian Zionism”, p. 176-77.
4.Jordan, “Christian Zionism”, p. 177.
5.Bray, John L., Israel in Bible Prophecy, Lakeland, FL: John L. Bray Ministry, 1983, p. 44.
6.Bray, Israel, p. 44.
7.Jordan, “Christian Zionism”, p. 178.
8.Koestler, Arthur, The Thirteenth Tribe, Nova York: Random House, 1976.
9.Brook, Kevin Alan, The Jews of Khazaria, Lanham, MD: Rowman & Littlefield Publishers, 2002.
10.Brook, Kevin Alan, “Jews and the Khazars”, publicado no Fórum de Genealogia Judaica do site www.genealogy.com, em 4 de agosto de 2004.
11.Brook, Kevin Alan, “From the East, West, and South: Documenting the Foundation of Jewish Communities in Eastern Europe”, publicado no Roots-Key, o boletim informativo da Jewish Genealogical Society of Los Angeles, vol. 24, nº 1, primavera de 2004, p. 6.
12.Bainerman, Joel, “So What If a Small Portion of World Jewry Are Descendents of Khazars!”, publicado no site www.rense.com/general33/sowhat.htm, em 3 de janeiro de 2003.


Enviado por: CCB Congregação Cristã no Brasil