domingo, 21 de dezembro de 2014

O que é o Natal?

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


“Depois de terem feito tudo o que era exigido pela Lei do Senhor, voltaram para a sua própria cidade, Nazaré, na Galileia. O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.” (Lucas 2.39-40)
Foram momentos singulares para José e Maria, bem como para os pastores, magos e certamente as pessoas da vila de Belém. A rotina deles mudou por um tempo com notícias de anjos e visita de sábios. Mas passou e agora era hora de voltar à rotina. Simão, o sacerdote idoso, estava agora pronto para terminar sua história. E Jesus, iniciando a vida que viveria entre nós. O espetacular cessaria e a vida comum, com afazeres e problemas, seguiria seu curso. Jesus veio para lidar com nossa vida e nos ensinar o segredo e significado dela. Ele veio para nos trazer a graça e a verdade que jamais poderíamos encontrar por nós mesmos.
Nazaré foi o lugar onde cresceu e de onde partiu para Seu ministério. O Filho de Deus não brincou de tornar-se gente, ele viveu como um ser humano. E um ser humano sem vantagens, num lugar simples e de fama duvidosa. Numa família pobre, numa nação subjugada num canto do mundo. Enfrentou aflições que a vida sempre trás e nos advertiu de que é assim mesmo! Encorajou-nos a não perder o ânimo diante das lutas pois Sua vitória é a nossa (Jo 16.33). Cresceu e se fortaleceu fisicamente pelo trabalho pesado da carpintaria. Sabedoria e graça divina eram características suas ofertadas diariamente.
A noite de natal está chegando e vai passar. Por aqui tudo passa! Quantos natais já vieram e se foram em sua história? Papai Noel ficará esquecido até o próximo dezembro, como acontece todo ano. Afinal, ele só serve para esta ocasião. Mas, e Jesus? A fé em Cristo é para a rotina da vida e não apenas para as ocasiões especiais. O natal de Jesus anuncia que Ele veio a nós, para viver conosco, para viver em nós. Sua presença promove um estilo de vida saudável que gera crescimento e se caracteriza por sabedoria e graça. O natal só é natal quando é um símbolo do que vivemos o ano todo, quando é a celebração do que está mudando nossa vida, e não somente uma noite especial. Do contrário, ele será apenas uma fantasia, uma ilusão, um “faz de contas”. Como Papai Noel!

O Natal que imaginamos e o Natal Real

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.



NatalMuitos de nós, creio que até mesmo a maioria de nós, imaginamos o Natal como um tempo mágico, em que tudo é perfeito ou quase isso. Roupas novas, presentes, refeições especiais em família e celebrações diversas contribuem para esta ideia. Os cartões de Natal também contribuem, com seus votos de amor, alegria, paz e harmonia. Por isso, se acontece algo desagradável ou triste, dizemos que tal acontecimento “estragou” nosso Natal.
Nos meios de comunicação criou-se um “marketing de Natal”, com programas e eventos especiais, personagens natalinos, e um discurso ilusório e fantasioso que gera falsas expectativas, principalmente nas crianças, e também endividamentos desnecessários. Na igreja também criamos uma espécie de “cultura do Natal”, que nos leva a decorações natalinas, cantatas e outras atividades. Se falta alguma dessas coisas, dizemos que “esse ano não houve Natal na igreja”.
A verdade é que substituímos o verdadeiro Natal por uma série de atividades e coisas que não representam a sua essência. Podem até ter relação com a sua celebração, mas de maneira nenhuma podem tomar o seu lugar. Substituímos o verdadeiro sentido do Natal por uma ideia vaga de um período “cor-de-rosa” em que parece que a realidade foi “desligada” temporariamente, para que nada de ruim acontecesse. É uma felicidade artificial.
Ocorre, porém, que mesmo no Natal a vida real continua, com seus inúmeros problemas e dificuldades. Nessa ocasião também temos doenças, desemprego, conflitos, perdas, separações, etc. Também temos que trabalhar, cuidar da família, viver a rotina do dia-a-dia. Por outro lado, as pessoas não mudam seu caráter e seus sentimentos só porque é Natal, ainda que algumas, hipocritamente, tentem mostrar isto.
A palavra Natal é relativa a nascimento. Por exemplo, quando dizemos cidade natal, significa cidade de nascimento. O Natal que comemoramos todo ano é relativo ao nascimento de Jesus; deveríamos chamá-lo Natal de Jesus, pois é o aniversário dele. Portanto, trata-se de uma ocasião mais do que propícia para voltarmos nossos corações e mentes para aquele que deu a sua vida por nós, não para que tivéssemos um momento efêmero e fugidio de prazer, mas uma vida de felicidade eterna, que começa quando o recebemos em nosso coração como Salvador e Senhor.
Pr. Sylvio Macri
Pastor da IB Central de Oswaldo Cruz-RJ
Colunista deste Portal
sylmacri@gmail.com

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Bancada evangélica tenta derrubar projeto que inclui casamento gay no conceito de família

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

gay-filhoO conceito de família vem sendo debatido no Congresso Nacional através de dois projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional, e a polêmica em torno do assunto deverá se estender por muitos meses.
Embora tenham nomes parecidos – um se chama Estatuto da Família e o outro Estatuto das Famílias – os projetos são muito diferentes em seu conteúdo. O primeiro defende o conceito de família tradicional, enquanto o segundo abrange as uniões homossexuais e adoção de crianças por esses casais.
Na Câmara dos Deputados, tramita o Estatuto da Família sob a sigla PL 6.583/13, de autoria do deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), e segue a definição que consta da Constituição Federal, de que a família é o núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, por meio de casamento, união estável ou comunidade formada pelos pais e seus descendentes.
Já no Senado tramita o Estatuto das Famílias, sob a identificação PLS 470/13, de autoria da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), pretende rever o conceito já presente na Constituição Federal, reconhecendo o casamento gay e as relações homoafetivas como entidade familiar.

“Eu estou colocando no relatório a proibição da adoção [por casais do mesmo sexo]. Se o Artigo 227 (da Constituição Federal) diz que a família é para proteger a criança, como é que dois homens, duas mulheres que são homossexuais que dizem serem pais, querem adotar? Adotar para satisfazer a eles ou a criança? A adoção é para contemplar o direito da criança, não do adotante”, argumenta Fonseca, que integra a bancada evangélica na Câmara.
A Câmara dos Deputados vem realizando uma enquete para conhecer a opinião da população sobre o conceito de família, e o resultado até o fechamento desta matéria apontava um empate técnico, com 48,49% dos participantes manifestando-se favoráveis à definição de que família é formada por um homem, uma mulher, e seus filhos. 51,2% se manifestaram contra essa definição.
“Aquela enquete deve ser vista apenas pela força de mobilização e não de opinião. Uma [mesma] pessoa pode votar várias vezes, inclusive os ativistas homossexuais têm escritório só pra fazer isso, mas é interessante ver que a sociedade está mobilizada”, minimizou o deputado.
O deputado acredita que sua postura é um reforço da visão que a maioria da sociedade brasileira tem a respeito desse assunto: “Não é questão de perseguição, é que na proteção especial do Estado para a família em que está configurada a integridade da família, o Estado não pode simplesmente reconhecer que dois homens querem viver como família. Que história é essa? Dois marmanjos? Qualquer pessoa que se junta agora é família? Se duas mulheres querem fazer sexo, que façam, mas que não busquem a proteção do Estado”, finalizou.
O projeto que tramita no Senado recebeu parecer favorável do relator, senador João Capiberibe (PSB-AP), e deverá ser votado em breve na Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Casa, segundo informações da Agência Brasil. O projeto deverá ser apoiado pela senadora Marta Suplicy (PT-SP), que deixou o Ministério da Cultura e voltou ao Legislativo recentemente.
Com informações do Gospel+

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Qual é a posição da Bíblia sobre o casamento GAY?

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

Na Bíblia, Paulo pregou aos romanos que o comportamento homossexual era pecaminoso. Deus no Velho Testamento incluiu em sua lei que o relacionamento homossexual era contra a lei de Deus
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus coraçöes, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; 25 Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixöes infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles näo se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que näo convêm; Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituiçäo, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mäes; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeiçäo natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que säo dignos de morte os que tais coisas praticam), näo somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem. (Romanos 1.24–32).
As pessoas me perguntam sobre nossa posição em relação aos que se consideram homossexuais. Respondo dizendo que os amamos. Todos têm certas inclinações que são fortes e difíceis de controlar, por causa da nossa natureza pecaminosa. Defendemos que o casamento entre homem e mulher foi ordenado por Deus, em nossa igreja queremos estender a mão para essas pessoas, fortalecê-las e ajudá-las em seus problemas e suas dificuldades. Mas não podemos consentir que elas se entreguem à conduta imoral e tentem apoiar, defender e viver uma situação marital com pessoas do mesmo sexo. Permitir tal coisa seria desprezar os fundamentos extremamente sérios e sagrados do casamento instituídos por Deus e seu propósito, que é o de criar famílias.

O Natal é Cristão?

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

natal-iasd
Devem os cristãos celebrar o Natal? Um bom número de seitas e novas igrejas que professam seguir a Cristo, insistem que o Natal é uma festa pagã o qual todos os verdadeiros cristãos devem afastar-se.
Provavelmente a mais notável destas religiões são as Testemunhas de Jeová, que publicam ferroados ataques sobre a celebração do Natal ano após ano. No entanto, estes grupos não estão sós na sua condenação destes feriados religiosos mais populares.
Muitos cristãos evangélicos também acreditam que o Natal é uma celebração pagã, vestindo “roupas cristãs”. Enquanto muitos cristãos marcam o Natal como um dia especial para adorar a Cristo e dar graças pela Sua entrada no mundo, eles rejeitam qualquer coisa que tenha a ver com Papai Noel, árvores de Natal, troca de presentes e tal.
Existem bases bíblicas para rejeitar tudo ou parte do Natal? Qual deve ser a atitude dos cristãos neste assunto? Essa pergunta que está diante de nós.
A resposta dada aqui é de que, enquanto certos elementos da tradição Natalina são essencialmente pagão, eles devem ser rejeitados (especialmente as bebidas e imoralidades, na qual o mundo se acham dona naquele período do ano), o Natal em si e muitas das tradições associadas com ele, pode ser celebrado pelos cristãos que tem uma consciência clara. Aqueles que se inclinam a rejeitar fora de mão, tal posição, podem estar interessados em saber que, durante um tempo este escritor teria concordado com eles. Um exame minucioso destes assuntos incluídos, no entanto, conduz a uma conclusão diferente.
Celebrando o aniversário de Jesus
O argumento básico e comum apresentado contra o Natal, é de que não se encontra na Bíblia. Muitos cristãos, e também grupos como as Testemunhas de Jeová, sentem de que ao não estar mencionado nas Escrituras, não é portanto para ser observado. De fato, as Testemunhas argumentam que desde que as únicas pessoas na Bíblia que celebravam o seu aniversário onde Faraó (Gn 40:20-22) e Herodes (Mt 14:6-10), Deus tem uma visão obscura a respeito de celebrações de aniversário em geral.
Sendo assim, eles sentem, que Deus não aprovaria a celebração do aniversário de Jesus.
Em resposta a estes argumentos, algumas coisas precisam ser ditas. Primeiro de tudo, o fato é que a Bíblia nada diz contra a prática de celebração de aniversários. O que foi mau nos casos de Faraó e Herodes, não era o fato de celebrarem seus aniversários, mas, sim as práticas más nos seus aniversários (Faraó matou o chefe dos padeiros, e Herodes matou João Batista). Segundo, o que a Bíblia não proíbe, seja explicitamente ou por implicação de alguns princípios morais, é permitido ao cristão, enquanto for para edificação (Rm 13:10; 14:1-23; I Co 6:12; 10; 23; Col 2:20-23; etc.). Portanto, desde que a Bíblia não proíbe aniversários, e eles não violarem princípios bíblicos, não há base bíblica para rejeitar aniversários. Pelo mesmo motivo, não há razões bíblicas para rejeitar completamente a idéia de celebrar o aniversário de Jesus.
25 de Dezembro
Outra objeção comum ao Natal está relacionado com a guarda
de 25 de dezembro como sendo o aniversário de Cristo. Freqüentemente instam que Cristo não podia ter nascido no dia 25 de dezembro (geralmente porque os pastores não teriam seus rebanhos nos campos de noite naquele mês), portanto, no dia 25 de dezembro, não podia ter sido seu aniversário. Como se isso não bastasse é também apontado de que 25 de dezembro era a data de um festival no Império Romano no quarto século, quando o Natal era largamente celebrado nesse dia.
É verdade que parece não haver evidência como sendo o aniversário de Cristo nessa data.
Por outro lado, tem sido demonstrado que tal data não é impossível, como é suposto normalmente.
Contudo, pode ser admitido de que é altamente improvável que Cristo realmente tenha nascido em dezembro 25.
Este fato invalida o Natal? Realmente, não. Não é essencial para a celebração de aniversário de alguém, que seja comemorado na mesma data do seu nascimento. Os americanos comemoram os aniversários de Washington e Lincoln na terceira Segunda-feira de Fevereiro todos os anos, ainda que o aniversário de Lincoln era no dia 14 de Fevereiro e o de Washington, 22 de Fevereiro. Se tivesse certeza de que Cristo realmente nasceu digamos, em 30 de abril, deveríamos então celebrar o Natal naquele dia? Enquanto que não haveria nada de errado com tal mudança, não seria necessário. O propósito é o que importa, não a atual data.
Mas, e com respeito ao fato de ser 25 de dezembro a data de um festival pagão? Isto não prova que o Natal é pagão? Não, não o prova. Em vez, prova que o Natal foi estabelecido como um rival da celebração do festival pagão. Isto é, o que os cristãos fizeram era como dizer, “Antes do que celebrar em imoralidade o nascimento de Ucithra, um falso deus que nunca nasceu realmente, e que não pode lhe salvar, celebremos com alegre justiça o nascimento de Jesus, o verdadeiro Deus encarnado que é o Salvador do mundo.”
Algumas vezes, se insta a que se tome um festival pagão tentando “cristianizá-lo” é insensatez. No entanto, Deus mesmo fez exatamente isso no Antigo Testamento. A evidência histórica nos mostra conclusivamente, que algumas festas dadas a Israel por Deus através de Moisés eram originalmente pagãs, os festivais agriculturais, os quais eram cheios de práticas e imagens idólatras.
O que Deus fez com efeito, era estabelecer festividades os quais tomariam o lugar dos festivais pagãos, sem adotar nada da idolatria e imoralidade associado com ela.
Poderia dar a impressão, então, que em princípio nada há de mal em fazê-lo, se tratando do Natal.
Santa Claus (Papai Noel)
Provavelmente a coisa que mais incomoda aos cristãos sobre o Natal mais do que qualquer coisa, é a tradição do Papai Noel. As objeções para esta tradição inclui o seguinte: [1] Papai Noel é uma figura mística incluído com atributos divinos, incluindo onisciência e onipotência; [2] quando as crianças aprendem que Papai Noel não é real, eles perdem a fé nas palavras dos seus pais e em seres sobrenaturais; [3] Papai Noel distrai a atenção de Cristo; [4] a história de Papai Noel ensina as crianças a serem materialistas. Em face a tais objeções convincentes, pode-se dizer algo de bom do Papai Noel.
Antes de examinar cada uma destas objeções, deve se notar que, o Natal pode ser celebrado sem o Papai Noel. Retire Papai Noel do Natal e o Natal permanece intacto. Retire Cristo do Natal, no entanto, e tudo que sobre é uma festa pagã. Sejam quais forem nossas diferenças individuais de como tratar o assunto de Papai Noel com as nossas crianças, como Cristãos nós podemos concordar com este tanto.
1.) Não existe dúvida alguma de que Papai Noel na sua presente forma, é um mito, ou conto de fada. No entanto, houve realmente um Papai Noel o nome “Santa Claus” é uma forma anglosaxona do Holandês, Sinter Klaas, que por sua vez significava “São Nicolau”.
Nicolau foi um bispo cristão, no quarto centenário, sobre quem pouco sabemos por certo. Ele aparentemente, assistia ao Concílio de Nicéia no AD. 325, e uma forte tradição sugere que ele demonstrava uma singular bondade para com as crianças. Enquanto que o velho vestido de vermelho puxando um trenó conduzido por veado voador é um mito, a história de um velho amante de crianças que lhes trouxe presentes, provavelmente não é – e em muitos países, é só isso que “Santa Claus” é.
Deve-se admitir que contar às crianças que Papai Noel pode vê-los em todo tempo, e de que ele sabe se eles foram bons ou maus, etc… está errado. Também é verdade que os pais não deviam contar a seus filhos a história de Papai Noel como se fosse uma verdade literal. Contudo, as crianças com menos de sete ou oito anos, podem brincar de “fazer de conta” e tirar disso divertimento como se elas pensa-se que é real. De fato, a essa idade elas estão aprendendo a diferença entre o faz de conta e a realidade. Crianças mais jovens ficarão fascinadas pelos presentes que são descobertos na manhã de Natal, debaixo de uma árvore a qual lhes foi dito que são do “Papai Noel”, porém, eles não tirarão conclusões sobre a realidade de Papai Noel por meio destas descobertas.
2.) Quando as crianças aprenderem que Papai Noel não é real, poderá perturbá-los um pouco, somente se os pais lhes disseram que ele realmente existe e que ele faz tudo que se pretendia dele. É por isso que deve-se dizer às crianças que Papai Noel é faz de conta, tão logo elas tenham idade suficiente para fazer perguntas a respeito da realidade.
Antes de ser uma pedra de tropeço para acreditar no sobrenatural, ele pode ser um trampolim. Diga às crianças que enquanto Papai Noel é uma faz de conta, Deus e Jesus não são. Diga-lhes que, enquanto Papai Noel só pode trazer coisas que os pais podem comprar ou fazer, Jesus pode lhes dar coisas que ninguém pode – um amigo que sempre está com eles, perdão para as coisas más que eles fazem, vida num lugar maravilhoso com Deus para sempre, etc.
3.) Siga as sugestões acima e não mais será Papai Noel um motivo para distraí-los de Cristo. Diga a seus filhos porque Papai Noel dá presentes, e porque Deus nos deu o presente mais maravilhoso, Cristo.
4.) Pelo contrário, a história de Papai Noel é melhor contada quando é usada para encorajar as crianças a ser abnegadas e generosas.

Árvores de Natal

Um dos poucos elementos sobre a celebração tradicional do Natal, dos que se opõe a isso, afirmam o que diz na Escritura sobre árvores de Natal. Especificamente pensa-se que em Jeremias 10:2-4 Deus explicitamente condenava árvores de Natal: “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais dos céus, embora com eles se atemorizem as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade; cortam do bosque um madeiro, e um artífice o lavra com o cinzel.”
Certamente há uma semelhança entre a coisa descrita em Jeremias 10, e a árvore de Natal. Semelhança, no entanto, não é igual a identidade. O que Jeremias descreveu era um ídolo – uma representação de um falso deus – como o verso seguinte mostra: “Como o espantalho num pepinal, não podem falar; necessitam de que os levem, pois não podem andar. Não tenhais receio deles; não podem fazer o mal, nem podem fazer o bem.” (v.5)
A passagem paralela em Isaías 40:18-20 esclarece que o tipo de coisa que Jeremias 10 tem em mente, é na verdade um objeto de adoração: “Também consumirá a glória da sua floresta, e do seu campo fértil desde a alma até o corpo; será como quando desmaia o doente. O resto das árvores da sua floresta será tão pouco que um menino as poderá contar. Naquele dia os restantes de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu, mas se estribarão lealmente sobre o Senhor, o Santo de Israel.” (Is 10:18-20)
Assim, a semelhança é meramente superficial. A árvore de Natal não se origina de adoração pagã de árvores (o qual foi praticada), porém, de dois símbolos explicitamente cristãos, do Ocidente da Alemanha Medieval.
A Enciclopédia Britânica explica o seguinte:A moderna árvore de Natal, em hora, se originou na Alemanha Ocidental. O principal esteio de uma peça medieval sobre Adão e Eva, era uma árvore de pinheiro pendurada com maças (Árvore do Paraíso) representando o jardim do Éden. Os alemães montaram uma “árvore do Paraíso” nos seus lares no dia 24 de dezembro, a festa religiosa de Adão e Eva. Eles penduravam bolinhos delgados (simbolizando a hóstia, o sinal cristão de redenção); as hóstias eventualmente se transformaram em biscoitos de vários formatos. Velas, também, eram com freqüência acrescentadas como símbolo de Cristo. No mesmo quarto, durante as festividades de Natal, estava a pirâmide Natalina, uma construção piramidal feito de madeira com prateleiras para colocar figuras de Natal, decorados com sempre-verdes, velas e uma estrela. Lá pelo 16º século a pirâmide de Natal e a árvore do Paraíso tinham desaparecido, se transformando em árvore de Natal.
Mais uma vez, não há nada essencial sobre a árvore de Natal para celebrar o Natal. Como o mito moderno de Papai Noel, é uma tradição relativamente recente; as pessoas celebravam o Natal durante séculos sem a árvore e sem o semi-divino residente do Polo Norte.
O que é essencial ao Natal é Cristo. No entanto, isso não quer dizer que devemos jogar Papai Noel e a árvore fora de vez. Neste assunto temos liberdade cristã para adotar estas tradições e usá-los para ensinar os nossos filhos sobre Cristo, ou para celebrar o nascimento de Cristo, sem elas.
Nesse caso, não há nenhuma obrigação para celebrar seu aniversário também, desde que não é ordenado para nós na Escritura.
Todavia, seria estranho de fato, se alguém que foi salvo pelo filho de Deus, não se regozijar-se em pensar no dia que Sua encarnação manifestou-se pela primeira vez ao mundo naquela noite santa
Curiosidades
A frase “Feliz Natal” em várias línguas

albanês – Gezur Krislinjden
alemão – Frohe Weihnachten
armênio – Shenoraavor Nor Dari yev Pari gaghand
basco – Zorionak
catalão – Bon Nadal
coreano – Chuk Sung Tan
croata – Sretan Božic
castelhano – Feliz Navidad ou Felices Pascuas
esperanto – Gajan Kristnaskon
finlandês – Hyvää joulua
francês – Joyeux Noël
grego – ?a?? ???st???e??a
inglês – Merry Christmas ou Happy Christmas
italiano – Buon Natale
japonês – Merii Kurisumasu (adaptação de Merry Christmas)
mandarim – Kung His Hsin Nien
neerlandês – Prettig Kerstfeest
romeno – Sarbatori Fericite
russo – S prazdnikom Rozdestva Hristova
sueco – God Jul
ucraniano – Srozhdestvom Kristovym

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Prefeita lésbica quer censurar sermões sobre homossexualidade e identidade de gênero nas igrejas

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

Prefeita lésbica quer censurar sermões sobre homossexualidade e identidade de gênero nas igrejas

Prefeita lésbica quer censurar sermões sobre homossexualidade e identidade de gênero nas igrejas

A perseguição aos cristãos nos Estados Unidos ganhou um novo capítulo essa semana, com a tentativa da prefeita da cidade de Houston, no Texas, de censurar os sermões que os pastores pregam sobre a homossexualidade.
A prefeita da cidade, Annise Parker, que é lésbica, quer que os pastores submetam seus sermões sobre homossexualidade ou identidade de gênero a uma avaliação prévia. A proposta absurda foi feita depois que uma lei que permite que homens e mulheres usem banheiros destinado ao sexo oposto se tornou alvo de inúmeros protestos.
“As ações do Conselho Municipal de Houston exigindo que os pregadores modifiquem seus sermões é muito mais do que um assalto à pregação e moralidade bíblica. É mais do que uma questão de direitos dos homossexuais. É um ataque direto contra os padrões morais absolutos e confiáveis ​​de medida e valor, e o próprio conceito de um Criador Deus Pai, que pode ser confiado para fornecer sabedoria e direção para aqueles que Ele ama. O Conselho está redefinindo a liberdade, que é um direito de qualquer pessoa a viver da forma que escolher, independentemente da vontade de Deus, ou de razoáveis ​​cidadãos responsáveis”, criticou James Robison, fundador da entidade Life Outreach International, em um artigo publicado pelo Charisma News.
Para Russell Moore, presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul, o caso é uma tentativa de interferência do Estado em instituições religiosas, o que contraria a Constituição do país: “A separação entre Igreja e Estado significa que vamos dar a César o que é de César, e iremos. Mas a pregação da Igreja de Deus não pertence a César, e não vamos entregá-la a ele. Agora não. Nem nunca”, escreveu no artigo “Houston, nós temos uma Constituição”.
Os advogados da entidade Alliance Defending Freedom entraram com uma moção em um tribunal do Texas para parar a tentativa da cidade de Houston de intimar e censurar os sermões e outras formas de comunicação utilizadas pelos pastores.
Fonte: Gospel +

sábado, 6 de setembro de 2014

Brasil ocupa 6º lugar em taxa de homicídio de crianças e adolescentes

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

Brasil ocupa 6º lugar em taxa de homicídio de crianças e adolescentes

Em números absolutos, país está atrás somente da Nigéria, que registrou 13 mil mortes na faixa etária analisada em 2012
Em números absolutos, país está atrás somente da Nigéria, que registrou 13 mil mortes na faixa etária analisada em 2012
O relatório do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) “Óculos à Plena Luz” (Hidden in Plain Sight – apenas disponível em inglês), divulgado nesta quinta-feira (4), aponta o Brasil em sexto lugar no mundo na taxa de homicídios de criança e adolescentes de zero até 19 anos de idade em 2012.
Baseado em dados de 190 países, o documento mostra que o país registrou 17 homicídios por 100 mil habitantes nessa faixa etária, ficando atrás somente de El Salvador (27 por 100 mil), Guatemala (22), Venezuela (20), Haiti (19) e Lesoto (18). Em todo o mundo, foram mais de 95 mil crianças e adolescentes assassinados.
Já em números absolutos, o Brasil fica em segundo lugar com mais de 11 mil mortes na faixa etária, atrás somente da Nigéria, com quase 13 mil crimes no período analisado.
As razões principais apontadas no documento para o alto número são o aumento da desigualdade, o acesso a armas de fogo, o alto consumo de drogas e o crescimento da população jovem. Com base em dados de 2010, o Unicef afirmou que no Brasil os adolescentes negos sofrem um risco três vezes maior de serem assassinados em relação a jovens brancos.
O relatório apontou, ainda, que o número de vítimas de homicídio do sexo masculino nessa faixa é 12 vezes maior que o de mulheres.
Casos de abusos físicos, sexuais e emocionais contra jovens também são apresentados no levantamento.
Quanto à violência sexual, o texto estimou que cerca de 120 milhões de garotas com menos e 20 anos de idade já foram vítimas de abusos. Ou seja, uma em cada dez jovens do mundo foi exposta a relações ou atos sexuais forçados.
Além disso, uma em cada três jovens que tenham sido casadas na faixa etária entre 15 e 19 anos afirmaram ter sido vítimas de violência física, sexual ou emocional cometida por parceiros ou maridos.
O bullying foi estudado como forma de violência contra os jovens e descobriu-se que um em cada três estudantes com idades entre 13 e 15 anos sofrem com o problema de maneira regular no ambiente escolar em todo o mundo.
No relatório, o Unicef sugeriu seis estratégias que podem ser adotadas pelos países para prevenir e reduzir a violência contra crianças, como o oferecimento de apoio para pais e crianças, mudanças em atitudes e nos sistemas criminais e judiciais e nas leis.
Deixe seu comentário no Verdade Gospel.
Fonte: O Globo

terça-feira, 8 de julho de 2014

Tensão no Oriente Médio aumenta e Israel convoca 40 mil reservistas

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

Tensão no Oriente Médio aumenta e Israel convoca 40 mil reservistas

Imagem: Reprodução/U.S. Marine Corps
O governo de Israel autorizou nesta terça-feira (8) que o exército convoque 40 mil reservistas para o caso de uma operação terrestre na Faixa de Gaza, informou a imprensa israelense.
A decisão acontece em meio à escala de violência mais grave desde novembro de 2012. Na segunda-feira (7), o exército israelense lançou uma ofensiva aérea contra o movimento islamita Hamas, que reivindicou o lançamento de dezenas de foguetes contra o sul do Israel nos últimos dias.
Israel bombardeou dezenas de alvos na Faixa de Gaza nesta terça, após uma onda de ataques palestinos com foguetes contra cidades do país, intensificando assim uma ofensiva contra o Hamas que pode prosseguir por um longo período, segundo advertiu o governo israelense.
Após a pior onda de violência ao longo da fronteira de Gaza desde uma guerra de oito dias em 2012, o Exército de Israel disse ser possível uma invasão terrestre do enclave, embora não iminente, e exortou os cidadãos israelenses que vivem dentro de um raio de 40 quilômetros do território costeiro a ficarem perto de abrigos antiaéreos.
Deixe seu comentário no Verdade Gospel.
Fonte: G1

Após 40 anos, prostíbulo se torna templo da Assembleia de Deus

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


assembleia-prostibuloUma mudança no cenário da pequena Jequié, Bahia, localizada a 365 km da capital vem chamando atenção. Depois de quase 40 anos, o local onde funcionava uma famosa casa de prostituição virou igreja evangélica.
Funcionando no mesmo local, às margens da BR-116, rodovia federal que corta a cidade, o templo da agora Assembleia de Deus apresenta na fachada a mensagem “Onde abundou o pecado, superabundou a graça”.
A antiga dona é a ex-cafetina Maria Amenade Coelho, 67 anos. Ela fechou o prostíbulo e decidiu abrir a igreja para servir de testemunho aos moradores e, sobretudo, antigos clientes. Tanto é que hoje o templo reúne em seus cultos vários deles, além de garotas de programa e donas de outros prostíbulos fechados no município.
“Vivia nesse local afundado na droga, bebida e sexo. Era só perdição. Mas o exemplo dela [Maria] me deu forças para me libertar”, conta o carregador de cargas Antonio Barbosa Teixeira, 35, hoje convertido e membro da igreja.
Jéferson Barbosa Ramos, 24, outro que agora frequenta os cultos, lembra: “Todo final de semana eu chegava aqui sete horas da noite e só saía sete da manhã do outro dia, bebendo e me drogando. Roubei várias vezes e cheguei a ficar no presídio por dois meses, mas agora estou liberto”.
A polícia chegou a prender Maria nos anos 1990 por ter empregado no bordel três garotas adolescentes. “Tinha muita droga, briga, só coisa ruim. Mas garanto que estou arrependida de tudo que fiz e que hoje sou outra pessoa e estou buscando a Deus”, conta a ex-cafetina.
Sua mudança de vida começou quando ele ficou três meses de cama por causa de um problema na cartilagem dos joelhos. “Foi um momento de pensar na vida. Recebi visitas de evangélicos que fizeram orações comigo por vários dias e me convenceram a sair daquela vida”, comemora.
O testemunho de Maria é forte. Ela passou 38 anos na prostituição, em suas próprias palavras, por “opção de sobrevivência”. Sua antiga casa de prostituição tinha oito quartos apertados com banheiro, paredes de reboco semiacabado e sem forro no teto. As paredes internas foram derrubadas e hoje o local atrai dezenas de pessoas a cada culto.
Com informações da Folha de São Paulo
ADIBERJ

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Uma Introdução a Efésios

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


EFÉSIOS 1.1
Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos e fiéis em Cristo Jesus que estão em Éfeso…
Você já parou para pensar na imagem que melhor define o apóstolo Paulo? Penso que é a de um soldado. Basta uma rápida olhada em suas cartas para se constatar que ele passou a maior parte do seu tempo em combate – ele combateu intrigas, imoralidade, ignorância, injustiça, preguiça, apatia, heresias e outras coisas mais.
Paulo foi um verdadeiro soldado da fé, tanto que de suas últimas palavras registradas no Novo Testamento se destacam as seguintes:
2Tm 2.3 – Suporte comigo os meus sofrimentos, como bom soldado de Cristo Jesus.
2Tm 4.7 - Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.
As cartas de Paulo, portanto, são como correspondências de um soldado de guerra, como cartas de um general comandando suas tropas espalhadas pelas diversas frentes do campo de batalha. Agora, pense por um instante no seguinte: o que Paulo teria escrito se ele não tivesse qualquer heresia para combater, nenhum falso apóstolo para contra-atacar, nenhum lobo infiltrado na igreja para abater e nenhum problema eclesiástico para resolver? A resposta é: Efésios.
A carta aos Efésios é singular por ser a única das treze epístolas paulinas que não foi motivada por problemas locais, por maus comportamentos, nem por desvios doutrinários. Para escrever essa epístola, Paulo se despiu de seu uniforme militar, guardou seu aparato de guerra e, afastado dos conflitos eclesiásticos, trajou-se como um brilhante pintor, com o propósito de colocar em tela uma bela imagem do povo da graça. Sim, podemos dizer que em Efésios, Paulo deixa de ser o destemido militar para se tornar o destacado pintor.
Charles R. Swindoll comenta o seguinte:
Em Efésios, Paulo levantou sua cabeça bem acima da poeira e da fumaça do campo de guerra para nos dar uma imagem do que Cristo fez por nós e porque. Sua carta nos fornece uma elevadíssima perspectiva – uma nova visão do nosso propósito, do chamado que recebemos como Corpo de Cristo e de como nós devemos viver no mundo. Ela mistura alguns dos mais sublimes e majestosos pensamentos teológicos com alguns dos mais práticos ensinos da vida cristã.
Em poucas palavras: o que nós temos em Efésios é um tratado da nossa posição em Cristo e de como deve ser a nossa postura no mundo.
Efésios conta a história do povo da graça – isto é: (1) quem é esse povo (Ef 1 a 3) e (2) como esse povo deve viver (Ef 4 a 6); ou (1) no que esse povo crê (Ef 1a 3) e (2) como esse povo deve se comportar (Ef 4 a 6)
Antes de prosseguirmos como os nossos estudos detalhados dos versos e capítulos dessa carta, o que nós faremos, Deus nos permitindo, ao longo dos domingos matinais desse ano, nós exploraremos alguns aspectos do pano de fundo dessa carta e veremos como Paulo construiu o seu argumento para a nossa edificação.
O MUNDO DE E A CARTA AOS EFÉSIOS
Aparentemente, Paulo não tinha qualquer problema específico dentro da igreja quando ele escreveu essa carta (não que a igreja não os tivesse, mas que não eram eles a preocupação de Paulo naquele momento). Do lado de fora, no entanto, a coisa era bem diferente. A igreja de Éfeso vivia numa sociedade que era letal para o cristianismo.
1. Perseguição romana
Enquanto Paulo escrevia, Nero governava com mão de ferro o Império Romano. Mais do que qualquer outro César, esse imperador perseguiu os cristão com sádica satisfação. Foi ele quem culpou os cristãos pelo incêndio infame que praticamente destruiu a cidade de Roma – incêndio este que, ao que tudo indica, Nero mesmo teria provocado – e usou tal acontecimento para justificar e incitar os assassinatos brutais de cristãos.
Até mesmo o antigo historiador Tácito, que também odiava os cristãos, admitiu que Nero teria ido longe demais em suas torturas.
Primeiro, Nero prendia todos os cristãos professos que ele conseguia. Depois, sob as denuncias que ele colhia através de torturas, outros tantos eram presos e condenados – nem tanto pela acusação de incêndio criminoso, mas por suas tendências antissociais. Suas mortes eram planejadas para ser um espetáculo cômico. Vestidos em pele de animais, eles eram despedaçados por feras, outras vezes eram crucificados, outras vezes eram feitos de tochas que clareavam os jardins de Nero na escuridão da noite [como se fossem luzes de Natal!]… Parecia que eles estavam sendo sacrificados muito mais pela brutalidade de um homem do que pelo interesse nacional.
Tácito também nos informa que muitos em Roma, apesar de não seguirem o extremo da maldade de Nero, criam que os cristãos eram criminosos e mereciam “punição implacável”. Realmente, não era fácil ser cristão dentro dos limites do Império Romano naqueles tempos.
Apesar de perseguição tão perversa, Paulo desafiou os efésios a raciocinarem muito além da mera sobrevivência. O apóstolo não queria que os cristãos vivessem consumidos pelos seus problemas (que eram sim muito sérios), pela ideia de terem que se esconder dos capangas de Nero. A vida não deveria se limitar a isso. Os cristãos deveriam fixar suas mentes na gloriosa graça de Deus, nos triunfos do céu, na posição deles em Cristo e viver preocupados com a postura deles em Cristo.
Que lição para nós hoje que, diante do menor desafio, nos deixamos ficar consumidos e abatidos pelos problemas e abandonamos os compromissos do reino de Deus. Paulo desafia a igreja com o seu próprio exemplo:
Ef 4.1-3 - 1 Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam. 2 Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. 3 Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
O apóstolo está dizendo que ele também tem problemas, ele também sofre com a perseguição, mas nada disso o impede de buscar o reino de Deus e a sua justiça em primeiro lugar.
2. O paganismo de Éfeso
Em adição à perseguição amplamente difundida pelo Império Romano, os cristãos efésios encaravam um desafio único. Éfeso era reconhecida pelo seu paganismo, e o templo da deusa Ártemis erguia-se como a jóia da coroa. William Barclay nos informa que:
O templo de Ártemis era uma das sete maravilhas do mundo. Um de seus destaques eram os seus pilares. Ele continha cento e setenta e sete pilares, cada um deles havia sido presente de um rei. Todos eram feitos de mármore, alguns eram cobertos de ouro e cravejados com jóias.
Esse templo projetava uma enorme sombra sobre a cidade. Ele não apenas controlava a mentalidade dos cidadãos, mas também impulsionava a economia do município. Fato este que Paulo descobriu da maneira mais dura possível.
At 19.23-30 - 23 Naquele tempo houve um grande tumulto por causa do Caminho.24 Um ourives chamado Demétrio, que fazia miniaturas de prata do templo de Ártemis e que dava muito lucro aos artífices, 25 reuniu-os com os trabalhadores dessa profissão e disse: “Senhores, vocês sabem que temos uma boa fonte de lucro nesta atividade 26 e estão vendo e ouvindo como este indivíduo, Paulo, está convencendo e desviando grande número de pessoas aqui em Éfeso e em quase toda a província da Ásia. Diz ele que deuses feitos por mãos humanas não são deuses. 27 Não somente há o perigo de nossa profissão perder sua reputação, mas também de o templo da grande deusa Ártemis cair em descrédito e de a própria deusa, adorada em toda a província da Ásia e em todo o mundo, ser destituída de sua majestade divina”. 28 Ao ouvirem isso, eles ficaram furiosos e começaram a gritar: “Grande é a Ártemis dos efésios!” 29 Em pouco tempo a cidade toda estava em tumulto. O povo foi às pressas para o teatro, arrastando os companheiros de viagem de Paulo, os macedônios Gaio e Aristarco. 30 Paulo queria apresentar- se à multidão, mas os discípulos não o permitiram.
Paulo, provavelmente, teria sido morto! Ele sabia por experiência própria que o paganismo religioso não favorecia nem facilitava a vida dos cristãos naquela cidade, mas nem por isso ele deixa de exortá-los:
Ef 4.1 - Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam.
Depois da perseguição romana e do paganismo de Éfeso, vejamos:
3. A plantação da igreja em Éfeso
Em sua segunda viagem missionária, ao passar por Corinto, Paulo conheceu um casal que fabricava tendas: Priscila e Aquila. Ele imediatamente se tornou amigo e colega de trabalho dos dois. Em Corinto, os três trabalharam e falaram de Cristo por um tempo (At 18.1-7). Em seguida, o casal viaja com Paulo para Éfeso, onde o apóstolo os deixou e depois partiu para Cesaréia e Antioquia (At 18.18-22).
Em sua terceira viajem missionária, Paulo retorna a Éfeso e encontra alguns discípulos, provavelmente membros da igreja iniciada na casa de Priscila e Aquila (At 19.1). O apóstolo batiza os convertidos e permanece por um tempo na cidade, ensinando primeiramente na sinagoga e depois na escola pública de Tirano (At 19.1-9). Na ocasião, Paulo permaneceu por dois anos em Éfeso (At 19.10). Deus o abençoou com muitos milagres e um crescimento espantoso do evangelho na cidade (At 19.11-20).
Por que a igreja de Éfeso cresceu tanto apesar da perseguição e do paganismo? Charles R. Swindoll sugere que o segredo, além, é claro, da graça de Deus, está no longo tempo que Paulo investiu naquela igreja, ao todo três anos – mais do que em qualquer outra igreja.
Pregação e ensino públicos da Palavra de Deus, acompanhados da comunhão edificante em particular, ainda são as melhores armas contra os ataques do mundo, da carne e do diabo; e para o crescimento da igreja. Ouça o testemunho de Paulo, um tempo mais tarde…
At 20.17-21 - 17 De Mileto, Paulo mandou chamar os presbíteros da igreja de Éfeso. 18 Quando chegaram, ele lhes disse: “Vocês sabem como vivi todo o tempo em que estive com vocês, desde o primeiro dia em que cheguei à província da Ásia.19 Servi ao Senhor com toda a humildade e com lágrimas, sendo severamente provado pelas conspirações dos judeus. 20 Vocês sabem que não deixei de pregar-lhes nada que fosse proveitoso, mas ensinei-lhes tudo publicamente e de casa em casa. 21 Testifiquei, tanto a judeus como a gregos, que eles precisam converter-se a Deus com arrependimento e fé em nosso Senhor Jesus.
A organização da igreja em Éfeso se deu pelo esforço de um casal leigo e o frutífero pastor comprometido com a exposição da Palavra e a manutenção da comunhão, que sabia que os membros devem ser capacitados para o exercícios de seus ministérios:
Ef 4.11-16 - 11 E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, 12 com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, 13 até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. 14 O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. 15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. 16 Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.
4. As partes da carta aos efésios
Vimos sobre a perseguição romana, o paganismo de Éfeso e a plantação da igreja. Vermos agora as partes dessa carta.
Efésios tem duas partes bem distintas.
1a CRENÇA – Capítulos 1 a 3 revelam como Cristo, através de sua morte, ressurreição e exaltação nos reconciliou com Deus, unindo judeus e gentios em um corpo. Essa primeira parte é doutrinária e revela a nossa posição em Cristo.
2a COMPORTAMENTO – Capítulos 4 a 6 nos instruem sobre como viver à luz da nossa posição em Cristo – da nossa nova identidade em Cristo. Essa segunda parte é prática e revela como deve ser a postura daqueles que estão em Cristo.
Efésios nos ensina que a vida do povo da graça, a vida de cada cristão, é construída sobre dois fundamentos: o conteúdo bíblico e o comportamento público que flui desse “saber”, dessa “doutrina”.
UMA INTRODUÇÃO A EFÉSIOS
À medida em que nós caminharmos por essa maravilhosa carta de Paulo, sugiro que mantenhamos três pensamentos sempre bem claros:
Um lembrete – Como igreja, estamos todos sob o mesmo Cabeça, Cristo o Senhor. Portanto, devemos nos submeter a ele e uns aos outros em amor.
Um alívio – Pertencemos a um corpo. Nós não estamos sozinhos e não precisamos agir sozinhos para resolver os nossos problemas. Nós podemos nos refugiar no Corpo de Cristo. Portanto, o pré-requisito indispensável é que tenhamos compromisso com Cristo e uns com os outros.
Uma segurança – Nós podemos resistir aos assaltos do inimigo, pois temos os recursos de Deus disponíveis para nós. Bata que sejamos equipados pela Palavra e pela oração.
E agora?
Você almeja conhecer mais da graça de Deus que nos torna e nos sustenta como povo da graça?
Quer saber o que significa estar em Cristo?
Deseja estudar sobre a postura do cristão na família, no mundo e na igreja?
Pretende saber mais sobre como ser submisso, comprometido e equipado?
Junte-se a nós nesse estudo de Efésios e deixe Deus transformar a sua vida. Torne-se parte do povo da graça.
Pr. Leandro B. Peixoto
Pastor da Igreja Batista Central de Campinas – São Paulo
Colunista deste Portal
ADIBERJ