quinta-feira, 18 de abril de 2013

QUEREM UM BRASIL AMORDAÇADO

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.




 “A opinião é a essência de um homem, e a sua livre manifestação o fundamento de uma sociedade democrática.”
O Estado laico que alguns militantes do PT e AGBLT pretendem para o Brasil, nada mais é do que um país amordaçado, uma nação sem voz, onde o cidadão e a impressa não tenham direito de manifestar suas opiniões, onde a liberdade de expressão, garantida pela Constituição, seja privatizada aos ricos e poderosos. Pois, estes não querem ser contestados, criticados ou contrariados, não obstante, desejam ditar as regras sobre o que se pode ou não opinar neste país.
Daí o porquê das desordeiras manifestações realizadas por esses militantes contra a presença do parlamentar evangélico Deputado Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos. Pois é nessa comissão, que por ironia caiu nas mãos do PSC (Partido Social Cristão), que assuntos de grande interesse da causa AGBLT serão analisados nas próximas semanas. Sabendo os valores que esta sigla representa, fica explícita a razão desse barulho espalhafatoso e achincalhamento realizado contra este parlamentar e contra o seu partido nos últimos dias.
A verdade é que eles realizam manifestações anarquistas, deploráveis e imorais não apenas contra Feliciano, ou contra Silas Malafaia, ou o Papa, mas contra qualquer um que não abrace suas ideologias.
É sabido que o Brasil é um país laico, mas que o povo tem a sua fé e é livre para manisfetá-la sempre. Cada cidadão deste país é livre para defender sua opinião, seus valores e crenças, isto é inegociável.

MIQUÉIAS E OS PROFETAS DO OTIMISMO

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


Se um mentiroso e enganador vier e disser: ‘Eu pregarei para vocês fartura de vinho e de bebida fermentada’, ele será o profeta deste povo! (Mq. 2.11).
Miquéias foi um profeta camponês que combateu veementemente a corrupção e a injustiça, praticada em seu mais alto escalão, entre os poderosos empresários, políticos, juristas e religiosos de Judá e Israel. Durante seu ministério profético, denunciou graves pecados como o orgulho, a cobiça, idolatria, opressão aos pobres, subornos entre os líderes, a avareza, a imoralidade e a religião vazia e hipócrita.
Sua mensagem crítica, de juízo divino eminente contra a prática dessas insanidades contradizia a mensagem de otimismo pregada por outros profetas, “aceitos” entre a maioria do povo. Havia entre esses – falsos profetas – a concepção de que nenhuma desgraça seria capaz de vir sobre eles, pois o Senhor é um Ser paciente, ao ponto de nunca se zangar com os erros de seus filhos (Mq. 2,6).
Aqui reside um erro recorrente em toda a história da fé, crer que Deus ama o seu povo demais para não arguí-lo, para não censurá-lo ou repreendê-lo por suas práticas pecaminosas. Essa geração de profetas, haja vista, não é diferente da que temos assistido hoje, que vendem a idéia esdrúxula de que não importa o que você faça com a sua vida, ou os pecados que cometa, Deus está com você, por isso, pode ir pra cima dos problemas e enfermidades que irá superá-los, será uma pessoa rica e próspera.
É fato que o povo de Deus sempre demonstrou interesse em ouvir mensagens promissoras, agradáveis, brandas e otimistas. O profeta Isaías afirma isso: Eles dizem aos videntes: “Não tenham mais visões!” e aos profetas: “Não nos revelem o que é certo! Falem-nos coisas agradáveis, profetizem ilusões.” Isaías 30.10. E os evangélicos atuais, em sua grande maioria, também continuam dizendo: “Profetizem ilusões” para nós; não queremos ouvir sermões moralistas, nada de doutrinas dos apóstolos, só falem palavras de otimismo, de sucesso e prosperidade, pois é isso que precisamos ouvir.
Paulo também discorreu sobre isso, declarou que nos últimos dias muitos rejeitarão os profetas de Deus, que proclamam a verdade e, em vez disso, procurarão líderes que pregam o que eles desejam ouvir – mensagens lisonjeiras, que não condenam os pecados e o mundanismo, e lhes assegurem bem estar (2 Tm. 4,3-4).
Voltando ao texto em questão, entendo que o capítulo dois de Miquéias, especialmente o verso onze, retoma uma questão relevante na história do povo de Deus – os falsos profetas, que vendem [pregam] otimismo para um povo condescendente com o erro.
Não há problema algum em ser otimista, ou incentivar a outros que sejam. Não tenho nada contra. E vale lembrar que este tema não pretende apontar o otimismo como um elemento contrário à vontade de Deus, mas sim, a irresponsabilidade daqueles que negligenciam a vontade de Deus em detrimento de interesses egoístas, sejam seus ou de outros, como foi o caso desses falsos profetas denunciados por Miquéias.
Por outro lado, precisamos ponderar sobre a verdade de que, quando o otimismo leva o cristão a desprezar os conselhos, exortações e recomendações de Deus, ele fatalmente promoverá o fracasso espiritual ao invés do sucesso desejado, resultando em outras terríveis e inevitáveis consequências, como ocorreram posteriormente sobre Israel e Judá (exílio).
O cristão sincero não precisa ouvir palavras carregadas de positivismo como “eu posso”, “eu consigo”“vai dar tudo certo” para substanciar a sua fé. Ele apenas crê em Deus, e busca nele as respostas para os seus dilemas, sabendo que nem sempre receberá uma resposta positiva. Mas que terá o conforto da gloriosa presença de Deus em sua vida, para andar por todos os caminhos e direções que Ele mesmo estabelecer através da sua vontade. E sabemos que não é próprio do cristão verdadeiro, associar otimismo ou positivismo com a fé que tem em Deus e nos seus propósitos.
O cristão sabe que não poderá decidir os caminhos da sua jornada à glória, contudo, tem a certeza de que os pés do Senhor já os pisaram primeiro, quando este venceu o mundo (João 16.33). E não importa qual seja a situação, sob os passos do Mestre dos mestres, a vida sempre culmina com a vitória.
Para isso, portanto, é muito importante manter-se no caminho da verdade, sem se desviar pelos atalhos dos falsos ensinos. Pois, certamente haverá muitos profetas, que prestam um desserviço ao Reino de Deus, tentando ludibriá-lo ao erro.
O povo de Deus daquela época estava engodado por essas falácias todas, e no final, como sabemos, foram levados ao cativeiro. Deus os puniu severamente por não darem ouvidos à sua verdade. Isso é o bastante para derrubar a tese de que Deus nos ama demais para não nos corrigir quando erramos. Porém, se somos corrigidos é porque Ele continua nos amando profundamente, como afirma o escritor aos Hebreus Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.” (Hebreus 12:6).
Através do profeta Miquéias, Deus prometeu uma restauração total sobre o seu povo: “Eu vou de fato ajuntar todos vocês, ó Jacó; sim, vou reunir o remanescente de Israel. Eu os ajuntarei como ovelhas num aprisco, como um rebanho numa pastagem; haverá barulho de muita gente. Aquele que abre o caminho irá adiante deles; passarão pela porta e sairão. O rei deles, o Senhor, os guiará”. (Miquéias 2:12-13).