domingo, 24 de novembro de 2013

Respeito é bom!

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


Fiquei chocado quando ouvi uma música intitulada “A arte do insulto”. Em certo trecho, eis o que diz a letra: “Nada mal pra uma boçal, retardada mental, infeliz… proeminentemente panaca. Enquanto você fica aí arrumando tumulto, eu vou me aprimorando na arte do insulto”.
Os estudiosos da conduta ética e moral da humanidade têm observado que, ao longo dos anos, vai irrompendo a cultura da quebra dos fundamentos do bom trato nos relacionamentos entre os cônjuges, pais e filhos, professores e alunos, chefes e subalternos, prevalecendo a falta de educação e o desrespeito. “Incontinência verbal” é a expressão que começa a ser usada para o fenômeno do palavreado tagarela-áspero-irresponsável, causador de danos por vezes irreparáveis.
Com o quadro de referência interno minado por complexos, traumas da infância não resolvidos, o ser humano tem dificuldade para assumir suas próprias limitações. Comporta-se transferindo sempre o problema para o outro, o que evidencia infração de padrões elementares de urbanidade objetivando humilhar, arrasar alguém, reduzir casamentos e amizades a um mero universo de opostos, de competição.
Respeito é valor fundamental no relacionamento social. É o mais básico de todos os valores. Relacionamentos saudáveis emanam de parcerias, como acontece no casamento.
Precisamos de um encontro com Cristo. Isso significa encontrar o amor, a libertação do egoísmo, da chantagem, e ser promotor da harmonia, de atos que colocam o ser amado num pedestal. Quem ama respeita o objeto do seu amor. E quem respeita divide e se divide a bem do amado, vive para a felicidade, para o outro. Quem planta respeito, colhe respeito.
Dure o quanto durar, certamente as boas maneiras passarão a fazer parte do dia a dia, na conservação dos relacionamentos significativos, atribuindo-lhes o valor de “presentes e privilégios” concedidos por Deus para a construção de um mundo melhor.
Pr. Eli Fernandes
Pastor da Igreja Batista da Liberdade – SP

Extraído: ADIBRJ

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Cientistas anunciam terem resolvido teorema matemático que “prova” a existência de Deus

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

Cientistas anunciam terem resolvido teorema matemático que “prova” a existência de Deus
Dois cientistas anunciaram recentemente terem formalizado um teorema sobre a existência de Deus, escrito pelo renomado matemático austríaco Kurt Gödel. O trabalho foi realizado por Christoph Benzmüller da Universidade Livre de Berlim e seu colega Bruno Woltzenlogel Paleo, da Universidade Técnica de Viena, e anunciado na última semana pelo diário alemão Die Welt sob a manchete “Cientistas provam a existência de Deus”.
O trabalho de Benzmüller e Paleo teve como base o argumento ontológico de Kurt Gödel, que propôs um argumento matemático para a existência de Deus.
Apesar de argumentos ontológicos não serem algo novo mesmo nos tempos de Gödel, falecido em 1978, o matemático propôs uma nova ideia, expressando seus teoremas e postulados em um complexo conjunto de equações matemáticas, que agora foram comprovadas por Benzmüller e Paleo.
Porém, apesar das manchetes usadas na divulgação de seu trabalho, os cientistas ressaltam que o trabalho desenvolvido por eles não provam necessariamente a existência de um ser divino, mas é uma demonstração do que pode ser alcançado com as tecnologias atuais nos diversos campos do conhecimento científico, visto que conseguiram resolver o complexo conjunto de equações com o uso de um notebook comum.
Segundo a publicação Spiegel, os cientistas, que têm trabalhado juntos desde o início do ano, acreditam que seu trabalho pode ter muitas aplicações práticas em áreas como inteligência artificial e da verificação de software e hardware.
Por Dan Martins, para o Gospel+

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Irã desiste de enforcar pela segunda vez condenado à morte

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


Irã desiste de enforcar pela segunda vez condenado à morte

Militares preparam cenário de enforcamento de condenado no Irã
Militares preparam cenário de enforcamento de condenado no Irã
O ministro da Justiça do Irã, Mostafa Pour-Mohammadi, afirmou, de acordo com a agência oficial IRNA, que o condenado à morte que sobreviveu à sua execução por enforcamento não será executado novamente.
“O condenado que sobreviveu não será executado novamente. Depois de nos esforçarmos para evitar a segunda execução, tivemos uma resposta positiva”, comentou o ministro.
Condenado por tráfico de drogas, Alireza M., de 37 anos, foi levado para o local de execução na última quarta-feira (16). Após 12 minutos, o iraniano foi declarado morto e levado a um necrotério. Só que, quando a família foi preparar o cadáver do executado para o funeral, um parente percebeu que Alireza ainda respirava.
O detento foi então levado às pressas a um hospital próximo, onde se recupera das lesões provocadas pela corda. Quando estivesse com “boa saúde”, Alireza seria enviado para a nova execução.
O caso despertou grande atenção de entidades de defesa dos direitos humanos, como a Anistia Internacional, que pediu que Alireza fosse poupado de uma segunda execução. O aiatolá Lotfollah Safi Golpaygani também chegou a pedir que Alireza não enfrentasse novamente a forca.
O regime iraniano alega que a pena de morte é essencial para a manutenção da lei e da ordem, e ressalta que ela só é aplicada após exaustivo processo judicial.
A maior parte dos condenados à morte se envolveu com assassinato, estupro, tráfico de drogas e adultério. Entidades de defesa dos direitos humanos estimam que 560 pessoas tenham sido executadas este ano no país.
Deixe o seu comentário no Verdade Gospel.
Fonte: O Globo

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Igreja Batista da Lagoinha recebeu a visita do palestrante Nick Vujicic

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.



Neste domingo (20) o palestrante Nick Vujicic, autor best-seller dos livros “Uma vida sem limites” e “Indomável” está em Belo Horizonte (MG) para contar suas experiências de superação.
Nick nasceu sem os braços e sem as pernas por conta da síndrome tetra-amelia, uma rara doença que impede a formação dos membros superiores e inferiores. Por conta disso precisou se adaptar ao longo da vida para poder superar as limitações físicas.
Foram essas superações que o fez chamar a atenção de todo o mundo e ele tem mostrado como é possível vencer qualquer adversidade através de seus livros e palestras como é que acontecerá na Igreja Batista da Lagoinha.
Curta-nos no Facebook
O evento é uma organização da instituição Christianitatis e será a primeira vez que Nick estará no Brasil para poder dividir suas experiências e mostrar que vale a pena persistir para vencer obstáculos.
Mesmo com a deficiência física ele conseguiu se tornar um homem de sucesso, se casou e tem um filho. Fora isso ainda é presidente do ministério internacional Life Without Limbs que tem como objetivo mostrar ao mundo que é possível viver uma “Vida Sem Limites” sempre levando uma mensagem de fé.
Por conta dessa relação com o cristianismo é que Nick Vujicic sempre é convidado para dar palestras em igrejas, como vai acontecer na IBL, mas ele também fala com estudantes, professores, jovens e profissionais de diversas áreas.
Interessados em participar dessa palestrar na Igreja Batista da Lagoinha podem acessar a fanpage da Christianitatis para ter mais informações: www.facebook.com/christianitatis.
Conheça mais um pouco quem é este grande homem de Deus:



Extraido de ADBERJ

A hipocrisia de falsos crentes que vivem na prática do adultério

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


O adultério é um câncer destruidor. A quantidade de famílias destruídas por esse pecado é absurdamente impressionante.
Pois é, para nossa tristeza, uma pesquisa encomendada pelo Datafolha revelou que 71% dos brasileiros se dizem favoráveis à dissolução do casamento. Dentre os católicos, o índice sobre para 74%. Até mesmo os evangélicos formam maioria quanto à aprovação do divórcio: são 59% entre tradicionais e pentecostais.
Infelizmente os casos de divórcio e adultério entre os evangélicos se multiplica a olhos vistos. A cada novo dia ouvimos relatos de pessoas que afirmam terem traído seus cônjuges. Ora, como afirmei no Facebook o que me assusta não é o fato de muitos cristãos cometerem este tipo de pecado. O que me assusta é triste realidade de que muitos “cristãos” em nome de uma graça barata, permanecem na prática deste pecado. A quantidade de gente que diz que pecou, sem contudo abandonar a vida adulterina é impressionante. Sei de casos de pastores que traíram suas esposas, abandonaram seus lares passando a viverem junta da adultera e acham que não estão errados, mesmo porque, Deus os perdoou do adultério cometido.
Caro leitor, um principio claro das Escrituras é o seguinte: Pecou? Confesse sua transgressão e abandone seus pecados e o Sangue de Jesus o purificará de todas as suas iniquidades. Agora, o que não dá para aceitar é você dizer que se arrependeu do seu adultério e continuar vivendo e se relacionando com a pessoa com que pecou.
Outro dia soube de uma moça, casada que se apaixonou por um músico de sua igreja. Pois bem, em nome do “amor”, a mulher abandonou os filhos, o marido e passou a se relacionar com o amante. Ao ser confrontada pela Igreja, respondeu: “Eu sei que eu errei, mas , pedi perdão a Deus e Ele me perdoou.” Diante da sua resposta o pastor lhe disse: “Se reconhece o seu erro, abandone seu amante e reconcilie-se com seu marido.” Ela respondeu dizendo: “Isso não. Deus já me perdoou e agora eu vou viver em novidade de vida com o meu novo amor.”
Prezado amigo, lamentavelmente parte da igreja relativizou as Escrituras. Sei de casos de pastores que traíram suas esposas, saíram de casa, divorciaram-se, casando com as adulteras e continuam no ministério. Há pouco fiquei sabendo de um líder eclesiástico que trocou a esposa pela nora e continua a frente da igreja.
Ora, isso é uma vergonha não é verdade? Ouso afirmar que pessoas que pecam e em nome de uma espiritualidade barata continuam na prática do pecado não nasceram de novo.
“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado… todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado” (1 Jo 3.9; 5.18).
O Bispo J.C. Ryle certa feita disse:
“Uma pessoa nascida de novo, ou seja, regenerada, não comete o pecado como um hábito. Não peca mais com seu coração, sua vontade e toda a sua inclinação natural, como o faz a pessoa não-regenerada. Havia um tempo em que ela não se preocupava com o fato de que suas atitudes eram pecaminosas ou não, um tempo em que não se entristecia após fazer o mal. Não havia qualquer luta entre ela e o pecado; eram amigos. Agora a pessoa nascida de novo odeia o pecado, foge dele, combate-o, considera-o sua maior praga, geme sob o fardo da presença dele em seu ser, lamenta quando cai diante da influência do pecado e deseja intensamente ser completamente liberta dele. Em resumo, o pecado não lhe causa mais satisfação, tampouco é algo para o que ela se mostra indiferente. O pecado tornou-se para a pessoa nascida de novo uma coisa abominável, que ela detesta. Ela não pode evitar a presença do pecado. Se disser que não tem pecado, não haverá verdade em suas palavras (1 Jo 1.8). Mas a pessoa regenerada pode afirmar com sinceridade que odeia o pecado e que o grande desejo de sua alma é não mais cometê-lo, de maneira alguma. O indivíduo regenerado sabe, conforme o disse Tiago, que “todos tropeçamos em muitas coisas” (Tg 3.2). Todavia, ele pode afirmar com sinceridade, diante de Deus, que tais coisas lhe causam tristeza e aflição diariamente e que toda a sua natureza não as aprova”
Isto posto, concluo dizendo:
O adultério sempre foi e sempre será fonte de marcas, mágoas, dores e desgraças. A separação e falência conjugal são hoje uma gravíssima epidemia que tem vitimado milhões de pessoas em toda planeta. Isto posto, tenho plena convicção que como crentes em Jesus não nos é possível tratarmos com naturalidade comportamentos adulterinos. Antes pelo contrário, temos por dever confrontar de forma clara e objetiva este comportamento imoral. Além disso, cabe a nós chorarmos diante do Senhor, pedindo perdão pelos pecados de uma nação que teima em desrespeitar os valores da decência e moralidade.
Pr. Renato Vargens
Pastor, conferencista e escritor
Colaborador deste Portal
renato.vargens@gmail.com

Extraído de ADBERJ

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Quem crê em Deus pode ter depressão?

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

A depressão é uma doença séria que, especialmente nas últimas décadas, tem atingido pessoas de todas as idades, classes sociais, religiões, sendo considerada um mal do século 21. Ela pode levar o indivíduo a um estado de agonia e melancolia profundas e até ao suicídio.
Do ponto de vista médico, a depressão, ou transtorno depressivo maior, é um problema que tem diversas causas e que se apresenta com uma grande variedade de sintomas. Os mais comuns são humor rebaixado, acompanhado de tristeza, angústia e sensação de vazio, e redução da capacidade de sentir satisfação/prazer.
Existem vários tipos de depressão; as mais conhecidas são a depressão maior, a crônica (ou distimia), a atípica, a pós-parto, a sazonal (durante estações do ano), a menstrual e a senil.
A depressão é um problema endógeno (bioquímico e emocional) que altera a forma como a pessoa enxerga a si própria e os outros, interpreta a realidade e manifesta suas emoções. Essa disposição mental normalmente afeta todo o metabolismo da pessoa, podendo diminuir sua imunidade e aumentar a chance de ela desenvolver doenças como infarto, derrame e diabetes, por exemplo.
Trata-se de uma doença de fundo psicobioemocional, que afeta a autoestima e a autoimagem da pessoa, a ¬ fisiologia do corpo e da mente dela, comprometendo seu raciocínio, sua memória e concentração. Assim, alguém em estado depressivo normalmente não tem vontade de fazer nada e pode ver-se dominado por desânimo, apatia, desesperança, sentimentos de perda e fracasso, falta de energia ou impaciência para realizar até as tarefas mais simples, como tomar banho, ver televisão ou comunicar-se com alguém. E, se não houver um tratamento adequado, o quadro depressivo poderá perdurar por semanas, meses e até anos, prejudicando a saúde e os relacionamentos da pessoa e gerando consequências irreversíveis.
Às vezes, essa doença demora a ser diagnosticada e tratada devido à di¬ficuldade de sua identi¬ficação, tendo em vista os diversos sintomas e o preconceito com que o problema é encarado tanto na sociedade como na igreja.
Um dos principais motivos de as pessoas deprimidas terem receio de procurar algum tipo de ajuda é o fato de temerem ser estigmatizadas pela família, pelos amigos ou colegas de trabalho que, por falta de informação, costumam confundir depressão com frescura, preguiça, desmotivação e incapacidade de lutar pela vida, ou problemas espirituais.
A pessoa deprimida ¬fica triste e apática, e pode deixar de orar, de ler a Bíblia, de ir à igreja, e até ser levada a pensar que Deus a abandonou. Então, no meio eclesiástico, ela pode ser rotulada como “espiritualmente fraca” por aqueles que não compreendem as causas e a gravidade da depressão e costumam espiritualizar tudo, considerando todas as doenças psicoemocionais como obra satânica.
Mas a verdade é que a depressão pode atingir qualquer um. Sendo o homem é uma unidade psicossomática, tem um corpo, uma alma e um espírito, que estão intrinsecamente interligados. Por isso, doenças emocionais e espirituais podem acarretar enfermidades físicas, e vice-versa.
Existem inúmeras doenças psicossomáticas causadas por culpa devido a pecados não confessados (Salmo 32). No entanto, nem toda enfermidade mental ou emocional é causada por culpa ou por espíritos malignos. É preciso investigar cada caso, para averiguar a causa do problema e buscar o tratamento mais adequado.
Toda pessoa com bom senso sabe que regularmente deve consultar médicos, fazer exames e check-ups de saúde, e buscar aconselhamento com um neurologista, psiquiatra, psicólogo, se perceber que necessita de um tratamento terapêutico e medicamentoso.
Não há nada de vergonhoso nisso; ao contrário, quanto antes ela identificar o problema e buscar uma solução, mais rápido será a saída do túnel escuro da depressão.
Jesus, de modo indireto, validou o trabalho dos médicos quando disse, em Mateus 9.12, que os sãos não necessitavam de médico, e sim os doentes. Se você se encontra oprimido pela depressão, procure ajuda de um médico imediatamente e ore a Deus, pedindo-lhe que oriente seu tratamento e o abençoe com a cura.
Isso não significa que Deus não possa intervir e curar integralmente a pessoa depressiva. É claro que Ele pode e tem poder para isso! Contudo, também pode usar a medicina, os médicos e os medicamentos, como instrumentos de cura para as pessoas depressivas.
Em suma, sempre é bom combinar o tratamento espiritual, com o emocional e o físico. Isso é indispensável à nossa saúde integral!
SUGESTÕES DE LEITURA:
1 Reis 18—19; Salmos 38; 116; Eclesiastes 9.2; Tiago 5.17
Extraído de: Verdade Gospel

domingo, 13 de outubro de 2013

“Ame a Verdade”: Evangélicos brasileiros preparam vigília como parte de movimento mundial contra a corrupção

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

“Ame a Verdade”: Evangélicos brasileiros preparam vigília como parte de movimento mundial contra a corrupção
Entre os dias 14 e 20 de outubro, um movimento impulsionado por igrejas evangélicas realizará no Brasil a Vigília contra a Corrupção Mundial. Intitulado “Ame a Verdade: Evangélicos contra a Corrupção”, o movimento faz parte da ação mundial “Exposed 2013″, que foi lançada em Londres.
Liderada pelos grupos Desafio Miquéias, Exército da Salvação, Sociedades Bíblicas e Aliança Evangélica Mundial, a campanha tem por objetivo recolher 10 milhões de assinaturas que serão entregues ao G20 na sua reunião a ser realizada em 2014.
- A igreja precisa estar atenta aos processos de morte predominantes em todos os setores da sociedade e oferecer o seu serviço humilde e diligente, que envolve oração e ação, cooperando sempre na promoção da justiça e da paz, valores constituintes do Reino de Deus – explicou o pastor Daniel de Almeida e Souza Jr., da Aliança Cristã Brasileira.
- A crise econômica atual é resultado da ganância, os excessos de culturas corporativas, desonestidade e comportamento irresponsável que toca em nós onde mais dói (referindo-se a desigualdade social) – ressaltou o presidente da campanha, pastor Joel Edwards, diretor internacional do Desafio Miquéias.
O movimento ganhou força no Brasil, motivado pelas recentes manifestações populares que tomaram o Brasil em junho e teve como uma de suas motivações a necessidade de ser repensar a democracia. Em seu texto a Exposed 2013 explica que todos os anos “bilhões de dólares são desviados para mãos privadas”, o que causa consequências “devastadoras para os cidadãos comuns”. O texto ressalta ainda que “a corrupção solapa a qualidade dos serviços básicos”.
- Ao proclamar a justiça e defender a causa dos mais pobres, nós queremos ver as bênçãos de Deus liberado e restaurado para todos – frisa o texto base da campanha, segundo a agência ALC.
Por Dan Martins, para o Gospel+

Hackers usam a Bíblia para desenvolver métodos para quebrar senhas de serviços da internet

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

Hackers usam a Bíblia para desenvolver métodos para quebrar senhas de serviços da internet
A Bíblia, tida por muitos estudos como o livro mais vendido na história da humanidade e também considerado o texto sagrado da fé cristã, foi recentemente usada por um grupo de pesquisadores de segurança da informação como base de um estudo para descobrir senhas de serviços da internet.
De acordo com os resultados revelados em um artigo no site Ars Technica, os pesquisadores norte-americanos Kevin Young e John Dustin reuniram os textos da Bíblia, juntamente com outras 15 mil obras literárias e até mesmo artigos da Wikipédia para criar uma base de dados com a qual descobriram 344 mil senhas vazadas no caso empresa de segurança Stratford.
- De forma praticamente imediata, uma torrente de senhas consideradas ‘espertas’ se revelou por si só. Nisso se incluíam: ‘Am i ever gonna see your face again?’ (36 caracteres), ‘in the beginning was the word’ (29 caracteres), ‘from genesis to revelations’ (26 caracteres), ‘I cant remember anything’ (24 caracteres), ‘thereisnofatebutwhatwemake’ (26 caracteres), ‘givemelibertyorgivemedeath’ (26 caracteres) e ‘eastofthesunwestofthemoon’ (25 caracteres) – explicou o texto do estudo.
Os especialistas em segurança explicaram que várias pessoas têm como senha palavras e expressões da Bíblia, e também dos milhares de livros disponíveis pelo Project Guttenberg que foram usadas para a criação dessa base de dados.
Kevin Young e John Dustin explicaram ainda no artigo que utilizaram também o Youtube, Twitter e outras fontes de dados onde as pessoas divulgam informações livremente para ajudar a aumentar a complexidade nos métodos de quebra de senhas.
Por Dan Martins, para o Gospel+

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Gratidão não está em extinção.

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.
“Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras.” 2 Tm 4.15

A Bíblia Sagrada pouco fala sobre “Alexandre, o latoeiro”. Este tal de “Alexandre, o latoeiro”, é citado na 2ª. Carta do Ap. Paulo a Timóteo, cap. 4, vers. 14: “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras.” Tudo leva a crer que “Alexandre, o latoeiro”, tenha sido Obreiro na Igreja de Cristo, mas, por não ter aguentado às perseguições contra a Igreja, acabou apostatando da fé. Partindo desta ideia, este “Alexandre, o latoeiro”, pode ter sido um crente em Jesus e possivelmente ter sido amigo do Ap. Paulo, mas se desviou e “cuspiu no prato em que comeu”.Alguns Teólogos defendem a ideia que “Alexandre, o latoeiro” testemunhou contra Paulo em Juízo, no Tribunal de Roma, trazendo muito prejuízo para o Ap. Paulo. Na verdade a primeira vez que ouvi esta expressão, foi da minha mãe que me orientava para não cuspir no prato que comia. Num primeiro momento fiquei imaginando o que era “cuspir no prato que comia”? Depois aprendi que era “pagar” com ingratidão àqueles que só nos fizeram bem. Quantas vezes você socorreu, você ajudou a uma pessoa e ela literalmente cuspiu na ajuda dada. O que fazer?
Esta é a atitude de algumas pessoas que, na maioria das vezes, tem chegado até uma igreja, uma célula, uma família, uma amizade com a vida destruída, doentes, família dividida, miséria, etc...
Depois de ter sido ajudada, acha que por si mesmo mudou sua vida. Não reconhece aqueles que a acolheu, que lhes deram a mão quando ninguém mais acreditava nelas.
Depois de algum tempo se acha no direito de virar as costas para aqueles que a acolheu e começa a criticar, a caluniar a levantar mentiras como se fosse possível apagar todo amor que recebera.
E ai o que fazer quando alguém cospe no prato que come? Olhando para Bíblia vemos o Ap. Paulo recomendando a Timóteo que se guardasse de Alexandre: “Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras.” 2 Tm 4.15
Creio que esta recomendação vale para os nossos dias, pois há muitos “Alexandre’s – latoeiros” por aí. São vidas que um dia foram de Cristo, inclusive foram bons Obreiros, foram nossos amigos, mas que se deixaram levar pelas lutas, pelas tentações, pelas propostas da carne, pelas ciladas do inimigo e desistiram do Caminho!
Quantos “Alexandre – Latoeiro” que hoje estão cuspindo no prato que comeram. Mantem as suas línguas afiadas, para falarem mal e procuram o tempo todo atacar igrejas, células, pastores, líderes e até os amigos.
Se você esta sendo perseguido por algum “Alexandre, o latoeiro”, fique tranquilo, pois isto é um bom sinal! É um sinal de que você está carregando o Nome de Cristo em sua vida! Você é um Verdadeiro Cristão! Olhe o que a Bíblia diz para você:
“E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” 2 Timóteo 3.12

“Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;” Mateus 5.10.
Então vamos seguir a recomendação do Ap. Paulo:
1º. Guarde seu coração em Deus para que a amargura não entre.
2º. Guarde a sua alma na Adoração para que injustiça não te domine
3º. Guarde a fé, para que você não fique bloqueado para ajudar outras vidas.
4º. Guarde a certeza que o que fazemos, fazemos para o Senhor, não espere nada em troca, a não a certeza que você tem feito a vontade de Deus.
Um dia cheio de Graça!
APOSTOLO ALEXANDRE MACEDO.
Ap. apostoloAlexandre Mace

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Pode Namorar quando existe Jugo Desigual? "não crente", o tal do jugo desigual

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

Pode Namorar quando existe Jugo Desigual? Namoro de "crente" com "não crente", o tal do jugo desigual


Bom, vocês já sabem qual é a resposta. Claro, vocês meninas cristãs estão cansadas de ouvir o tal de "não se prender ao jugo desigual". Mas o que todas nós queremos é mais do que simplesmente alguém que diga "isso não pode" e quando questionado responda "porque a Bíblia diz assim". É a mesma coisa que responder "Porque sim!" e como eu aprendi na minha infância no Castelo Ra-tim-bum, "porque sim" não e resposta xD hahaha
Tem gente que anda precisando assistir
o Castelo Ra-tim-bum para aprender que
 "porque sim" não é resposta.

Deus não joga na nossa cara um monte de regras sem nenhuma explicação, que devemos cumprir sem questionar, mas todas essas coisas são para o nosso bem e a partir do momento que passamos a estudar a Bíblia e nos aproximamos de Deus entendemos o porque elas estão lá.

Isso é o principal de se compreender, quando nos deparamos com um mandamento ou conselho na Bíblia. Tudo o que está ali é para o nosso próprio bem e evitar que "quebremos a cara". Quem não entende isso jamais irá aceitar determinadas coisas que ela nos diz, que vão totalmente contra aquilo que prega o mundo (ou a nossa vontade, para sermos mais diretos).

















quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Mar Não É Lugar De Caminhar

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

Mar Não É Lugar De Caminhar  |  Pr. Olavo Feijó

Êxodo 14:15 - Então disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim?
Dize aos filhos de Israel que marchem. Fugindo do exército do faraó, o povo
hebreu se depara com um obstáculo humanamente impossível de ser vencido:
o Mar Vermelho Diante da queixa do povo, apresentada pelo líder Moisés, a
solução proposta por Jeová foi a seguintes: “O Senhor disse a Moisés – Por
que você está me pedindo ajuda? Diga o povo que marche.” (Êxodo 14:15).

A sinceridade e a simplicidade de alguns textos bíblicos chegam a ser desconcertantes.
A Bíblia quer nos ensinar a onipotência e a soberania do nosso Criador. Muitas vezes,
ao invés de elaborar textos lógicos ou teológicos, a Bíblia nos apresenta ocorrências
históricas. São situações que têm início, meio e fim: início complicado, meio inusitado,
fim espetacular.
Ainda hoje, a realidade do nosso mundo nos ensina que o mar é para ser navegado.
Quando, entretanto, temos a coragem de dar atenção às realidades espirituais propostas
pela Bíblia, vivenciamos as “absurdas” soluções concretizadas pela fé em Deus.
As soluções do Senhor não são propriedade de Moisés ou da antiguidade. Elas estão
disponíveis para nós cristãos hoje, diante dos “mares” individuais que, à nossa frente,
estiverem nos desafiando!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Então experimentaremos o que agora antecipamos em pensamento, pois o melhor ainda virá!‏

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

  • Então experimentaremos o que agora antecipamos em pensamento, pois o melhor ainda virá!‏

Para: joao batista gomes da silva filho batista
No terceiro céu está a pátria celestial, o destino final de todos os filhos de Deus. Com ajuda do último livro da Bíblia, o Apocalipse, participe comigo de uma visita guiada pelo templo celestial, a “casa do Pai”.
Você já esteve no terceiro céu? A Bíblia fala de vários céus, a começar pela atmosfera, que vemos como céu azul. O segundo céu é o cosmo, o espaço sideral, o céu astral. Durante a inauguração do templo de Salomão, o sábio rei disse: “Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que o céu, e até o céu dos céus, não te podem conter; quanto menos esta casa que edifiquei!” (1Re 8.27). Aqui se faz diferenciação entre os céus (em hebraico: shamayim)e o céu dos céus (em hebraico: shemey hashamayim). O céu azul e o espaço sideral não podem conter a Deus. Deus está presente em toda a criação, sendo, portanto, imanente, mas também é transcendente, pois o mundo presente não pode contê-lO.
A Bíblia ainda conhece um terceiro céu. Em 2 Coríntios 12.2-4, Paulo explica que foi arrebatado ao Paraíso, também chamado por ele de “terceiro céu”. Muitos já estiveram no primeiro céu, mas provavelmente nenhum dos leitores esteve no segundo. Essa possibilidade é muito recente na história da humanidade. Em 1961, o cosmonauta russo Yuri Gagarin foi o primeiro ser humano a chegar ao segundo céu, a bordo da “Vostok I”. Depois da sua volta, ele relatou: “Estive no céu, mas não vi a Deus”. Nem poderia, pois ele esteve apenas no segundo céu. A moradia de Deus é no terceiro céu; e, aliás, como alguém poderia vê-lO com o coração impuro? No Sermão do Monte, o Senhor Jesus disse: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mt 5.8). Esse é um problema para todos nós, pois temos corações impuros. Por isso, por natureza não temos direito ao terceiro céu.

A pátria celestial

A Bíblia fala sobre a Jerusalém celestial, o Monte Sião e a pátria celestial: “Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é nossa mãe” (Gl 4.26). Fala-se aqui de uma cidade real no terceiro céu. Hebreus 11.10 diz sobre Abraão: “...porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus”. No versículo 16, o autor fala dos patriarcas: “Mas agora desejam uma pátria melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade”.Temos aqui o segundo termo: a pátria melhor, a pátria celestial. Em Hebreus 12.22, o autor da carta aos judeus crentes diz: “...mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos”. Este Monte Sião celestial, a Jerusalém celestial, tem grande significado para o cristianismo. A carta aos Hebreus dirige-se a cristãos judeus, mas também o Apocalipse fala da “nova Jerusalém” (no capítulo 21) como uma descrição simbólica da Igreja de Deus. Em Apocalipse 21.2,9ss. é explicado ao apóstolo João que a nova Jerusalém é a noiva do Cordeiro, a Igreja de Jesus. Mas a “Jerusalém celestial”, de que falam as cartas aos Gálatas e aos Hebreus, é uma cidade real no céu, um símbolo da Igreja. Por isso, a descrição da nova Jerusalém no Apocalipse não tem um significado puramente simbólico. O arquétipo da Igreja como a nova Jerusalém é essa cidade celestial. A descrição simbólica no Apocalipse está relacionada à construção concreta da nova Jerusalém.

O templo no céu

Em Apocalipse 11.19 a Bíblia fala explicitamente de um templo no céu: “Abriu-se o santuário de Deus que está no céu...”. No Seu discurso de despedida, na véspera da crucificação, o Senhor Jesus chamou esse templo celestial de “casa do meu Pai” (Jo 14.2). A expressão aparece mais uma vez na Bíblia, em João 2. Mas ali o Senhor Jesus trata do templo em Jerusalém. Em João 14, a expressão refere-se a uma realidade celestial, o templo no céu como arquétipo da construção na terra. O templo em Jerusalém era uma cópia terrena, e a Igreja de Jesus é, finalmente, o cumprimento do símbolo. Isso vale tanto para o templo quanto para a cidade. O Senhor Jesus fala a respeito em João 14.2-3: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”. Essas moradas na casa do Pai estão no templo celestial, pois são, de certa forma, moradas de sacerdotes, que no templo em Jerusalém ficavam abrigados junto à “Casa da Lareira”, bem próxima do Santo dos Santos.
Em Apocalipse 6.9-11, os mortos por causa da Palavra estão junto ao altar no céu. Entendemos que as almas dos mortos estão no templo celestial, e assim é possível compreender muito melhor algumas coisas. Em Lucas 23, Jesus diz ao ladrão na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso”. Onde era esse paraíso? No terceiro céu, no local do templo celestial, da cidade celestial e da pátria celestial. Qual é o livro que nos dá as melhores informações sobre o céu? Em nenhum outro encontramos tantas quanto no último livro da Bíblia. Por quê? O Apocalipse nos mostra para onde estamos indo. O primeiro livro da Bíblia (Gênesis) nos mostra de onde viemos, e o último, para onde vamos. Nunca conseguiríamos descobrir isso por nós mesmos. Não há métodos científicos que nos ajudem a descobrir como o mundo se formou. Não temos como voltar ao início. Também não há métodos que nos permitam ir para o futuro, a fim de vermos o que está pela frente. Precisamos da revelação divina sobre essas questões básicas.

Uma visita ao templo celestial

Em Apocalipse 4.1, João vê primeiro uma porta aberta no céu. Essa porta não estava se abrindo naquele momento, ela já estava aberta. Em Ezequiel 1, o profeta vê o céu se abrindo diante de seus olhos. São duas situações diferentes. No Apocalipse, o céu já está aberto, pois estamos na época depois do Gólgota: “O céu está aberto, coração, sabes por quê? Porque Jesus lutou e sangrou – por isto!”
João entrou no céu e ouviu uma voz como de trombeta, ou seja, de umshofar, que também será ouvida por ocasião do Arrebatamento (veja 1Ts 4), quando o Senhor descerá com a trombeta de Deus.
Lidamos com um céu aberto! Quando João entra no céu, ele vê o Cordeiro de Deus:“Nisto vi, entre o trono e os quatro seres viventes, no meio dos anciãos, um Cordeiro em pé, como havendo sido morto” (Ap 5.6).Só que esse Cordeiro imolado está vivo. É o Senhor Jesus no céu, e nós ainda veremos as marcas da cruz nEle – no Seu lado, em Suas mãos e em Seus pés. Mas o contexto é grandioso – o céu aberto e o Cordeiro que foi morto! No Talmude Babilônico o tratado Tamid 30b fala sobre a abertura matutina da porta de Nicanor. Essa majestosa porta, que levava do átrio das mulheres ao acampamento daShekinah (a glória de Deus), era tão pesada que só podia ser aberta pelo esforço conjunto de vários sacerdotes. Essa porta abria-se no momento em que o sacrifício matinal era imolado por volta das seis horas. Também o acesso ao céu só é possível porque o Senhor Jesus, o Cordeiro de Deus, foi morto por nós. João entrou no céu e ouviu uma voz como de trombeta, ou seja, de um shofar, que também será ouvida por ocasião do Arrebatamento (veja 1Ts 4), quando o Senhor descerá com a trombeta de Deus. De acordo com 1 Coríntios 15.51ss., essa é a última trombeta. O exército romano tinha três trombetas. A primeira significava: “Levantar acampamento!” A segunda trombeta comandava: “Em forma!” A terceira e última trombeta era o sinal para marchar. A voz como de trombeta que João escutou dizia: “Sobe aqui”, e ela corresponde ao chamado do Arrebatamento, da última trombeta. O sinal para a marcha não está relacionado às sete trombetas do juízo, que só soarão mais tarde.

O altar do holocausto e seu serviço

O apóstolo João entrou diretamente no Santo dos Santos, o coração do céu. Mas faremos nossa viagem pela ordem, começando no átrio dos sacerdotes, o “acampamento da Shekinah”, como diz a literatura rabínica. É lá que está o altar do holocausto: “Quando [o Cordeiro] abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram. E clamaram com grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um deles compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que se completasse o número de seus conservos, que haviam de ser mortos, como também eles o foram” (Ap 6.9-11). João vê no céu o Cordeiro de Deus, que é digno de abrir o Livro de Deus, selado com sete selos.
Não devemos nos esquecer que os acontecimentos no céu acontecem simultaneamente com o terrível juízo futuro sobre o mundo. O Apocalipse descreve a guerra do templo celestial contra uma humanidade afundada no pântano do pecado. Esse livro bíblico relata uma guerra de Deus contra o mal, a guerra do santuário celestial contra a humanidade que rejeitou o sacrifício de Cristo. O templo no céu é essencialmente o local da reconciliação e do sacrifício vicário. Mas quando a humanidade rejeita esse sacrifício, vem o juízo, e assim tudo no céu que se refere a salvação e reconciliação se transformará em maldição para os habitantes da terra.
Lemos que João viu o altar do holocausto no céu, e as almas ao pé dele. O sangue é a essência da vida, pois Levítico 17.14 diz: “Porque a vida da carne está no sangue”. Na época do Segundo Templo, o sangue dos animais sacrificados era derramado ao pé do altar, para dentro de duas cavidades especiais, que ficavam perto do canto sudoeste. É justamente nesse ponto que João vê as almas dos mortos – no local para onde corria o sangue dos holocaustos. Essas almas estão plenamente conscientes, apesar de se tratar de mártires no céu. Elas podem falar, e falam de vingança. É óbvio que já estamos na época posterior ao Arrebatamento. Hoje ainda vivemos na época da graça, mas depois do Arrebatamento vem a época do juízo, e então esses mártires exigirão vingança. João vê-os junto ao altar, e eles recebem vestimentas sacerdotais, porque ainda precisam esperar algum tempo. Essas almas são de pessoas que, depois do Arrebatamento, estavam dispostas a entregar tudo em favor do Senhor Jesus, inclusive de sofrer o martírio. Mas o que esses fatos celestiais têm para nos ensinar? O altar mostra que o Senhor Jesus entregou tudo por nós. As almas ao pé do altar são, portanto, as pessoas que dizem: “Se nosso Redentor pode dar tudo, nós também estamos dispostos a entregar tudo”. Mesmo que sejamos poupados do martírio, deveria valer para nós o lema de 2 Coríntios 5: “Pois o amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: se um morreu por todos, logo todos morreram; e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (vv.14-15). Não vivemos mais para nós mesmos, mas para Cristo! O altar no céu demonstra que o Senhor Jesus se dispôs a entregar tudo em sacrifício.
No fim das contas, o judaísmo é totalmente “cristão”, já que o seu templo é uma cópia do original do céu, o lar dos cristãos (Fp 3.20).
O Apocalipse também menciona sete taças de ouro em conexão com o altar. Tratam-se dos cálices usados no templo durante os sacrifícios. Esses cálices terminavam em forma de ponta na parte inferior, pois os sacerdotes não podiam depositá-los em lugar nenhum. Eles tinham de coletar o sangue nas taças e levá-lo ao altar. Esse sangue não podia ser depositado, e por isso as taças tinham este formato peculiar. Mas o que acontece em Apocalipse 16 em relação a essas sete taças? “O segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto, e morreu todo ser vivente que estava no mar. O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue” (vv.3-4). As taças do sacrifício, que na verdade tratavam de reconciliação, transformam-se em juízo para o mundo! Vale aqui novamente o princípio: quando alguém não aceita, ou até mesmo rejeita o sacrifício de Jesus, só resta a essa pessoa tornar-se ela mesma um holocausto.
Quando o Apocalipse fala das sete trombetas, a linguagem usada também estabelece uma relação com o altar, pois diariamente eram tocadas sete trombetas durante os holocaustos matutinos e vespertinos. Isso também é relatado no Talmude Babilônico, no tratado Sucá 53b. As sete trombetas estão ligadas ao sacrifício vicário no templo, mas no Apocalipse tornam-se sinais do juízo para aqueles que não quiseram aceitar esse sacrifício. Quando lemos os textos do Apocalipse sob esse ângulo, obtemos um perfil bem diferente. Em última instância, vemos que o Apocalipse é um “livro do templo”, já que o templo caracteriza o céu. Disso também podemos concluir que o céu é muito “judaico”. Provavelmente, esse fato surpreenderá muitos cristãos na sua chegada ao céu. Mas também podemos dizê-lo de outra forma: no fim das contas, o judaísmo é totalmente “cristão”, já que o seu templo é uma cópia do original do céu, o lar dos cristãos (Fp 3.20).

A pia e o canto dos levitas

Em nossa caminhada pelo terceiro céu chegamos agora à pia: “E vi como que um mar de vidro misturado com fogo; e os que tinham vencido a besta e a sua imagem e o número do seu nome estavam em pé junto ao mar de vidro, e tinham harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, ó Senhor Deus Todo-Poderoso; justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos. Quem não te temerá, Senhor, e não glorificará o teu nome? Pois só tu és santo; por isso todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos” (Ap 15.2-4). Não existe oceano no templo celestial. Em 1 Reis 7.23, a palavra “mar” designa o “mar de bronze”, a grande pia no átrio do templo. O hebraico rabínico usa essa expressão também para um recipiente coletor, por exemplo, para farinha. Aqui o mar designa a pia. Mas por que se fala de um “mar de vidro, misturado com fogo”? Tanto no tabernáculo quanto no Templo de Salomão a pia era de bronze, uma liga de cobre. Quando o bronze era especialmente bem trabalhado, ele ficava parecido com um espelho. Na época de Moisés as mulheres entregaram seus espelhos de bronze para que a pia fosse confeccionada a partir deles (Êx 38.8). O arquétipo celestial dessa pia é tão perfeito que parece de vidro. “Misturado com fogo” – o que significa isso? Quando a luz celestial é refletida no bronze finamente trabalhado dessa pia, surge um jogo de luzes e sombras que lembra labaredas de fogo.
Junto à pia diante do templo João vê Aquele que derrotou a besta, o ditador vindouro, a sua imagem e o número do seu nome, isto é, a idolatria na qual a humanidade será jogada pelo Anticristo. Depois do Arrebatamento, quando o Anticristo instituir um novo sistema financeiro, todos os habitantes da terra receberão um código aplicado em sua mão direita ou na fronte. O número 666, oculto no código, expressará o seguinte: “Estou disposto a honrar este ditador, a besta que saiu do mar, como deus”. Aqueles que não o aceitarem não receberão o código. Mas naquela época não haverá mais dinheiro vivo, e só será possível fazer pagamentos por meio do código. O que acontecerá quando alguém não puder mais comprar ou vender? O que fazer? Orar! A situação ficará muito precária, e a única oração possível será: “O pão de cada dia nos dá hoje”. O que significa essa oração para nós atualmente, se já temos na geladeira provisões para as próximas duas semanas? A situação das pessoas depois do Arrebatamento será tão precária que essa oração adquirirá um novo significado. Aliás, a palavra “precário” deriva do verbo em latim “precari”, donde vem a palavra “prece”*. As pessoas junto à pia no átrio do templo celestial chegam ao céu vindas de uma situação precária, isto é, do martírio. Elas trazem as harpas de Deus, apresentando-se assim como músicos e cantores levitas e entoando o cântico de Moisés e do Cordeiro. O apóstolo João entendeu imediatamente o significado. Encontramos o cântico do Cordeiro em Êxodo 15. Trata-se do cântico que os israelitas entoaram depois da primeira ceia da Páscoa e da saída do Egito, durante a passagem pelo mar. O cântico de Moisés está em Deuteronômio 32.4:“Ele é a Rocha; suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são justos; Deus é fiel e sem iniqüidade; justo e reto é ele”. Por isso, os vencedores cantam no céu: “Grandes e admiráveis são as tuas obras, ó Senhor Deus Todo-Poderoso; justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos”. Na época do Segundo templo, esse cântico de Moisés era entoado no momento do sacrifício vespertino do sábado, enquanto o cântico do Cordeiro era entoado no sacrifício adicional no sábado de manhã. É o que relata o Talmude babilônico, no tratado Rosh Hashaná 31a. João entendeu imediatamente: no céu vigora o sábado, ou o descanso sabático. Isso não deveria nos surpreender, pois em Hebreus 4.9 lemos: “Portanto resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus”. Os vencedores entraram no descanso celestial! Mas o que é esse descanso no céu? Não se trata de passividade, mas de descanso da pressão da tentação e da sedução. Os vencedores também não estão passivos, mas tocam harpas. No Antigo Testamento havia dois tipos desse instrumento. Um era o nevel, o outro, o kinnor. O Novo Testamento traz apenas um termo, a palavra gregakithara, da qual deriva a nossa “guitarra”. Essas pessoas no céu tocarão harpas e cantarão. Concluímos daí que no céu não haverá passividade, mas atividade que se desenrola no repouso de Deus.
Se quisermos ser vencedores, precisamos arrumar a nossa vida diariamente à luz da Bíblia.
Por que João vê esses cantores junto ao mar de vidro? A água servia para a limpeza das mãos e dos pés dos sacerdotes. Efésios 5.25 explica que a Palavra de Deus tem efeito purificador, como a água. Como os crentes também são sacerdotes, eles precisam purificar-se diariamente pela leitura da Bíblia. Se analisarmos a pia, e por extensão a Bíblia, vemos que ela age como um espelho, pois nos mostra tudo o que não está certo em nossa vida (Tg 1.23-25). Por isso os leitores da Bíblia são, em geral, pessoas corajosas, pois estão dispostas a olhar no espelho da Palavra de Deus. Quando temos consciência do que não está certo em nossa vida, esse reconhecimento deve sempre nos levar à auto-avaliação: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9). Precisamos aplicar essa auto-avaliação de forma constante (veja 1Co 11.28-31), assim como os sacerdotes da Antiga Aliança lavavam regularmente os pés e as mãos. As mãos falam daquilo que fazemos, e os pés, dos lugares aonde vamos. Quando vivemos neste auto-escrutínio diário e não permitimos que as injustiças se acumulem na nossa vida, isso nos protegerá contra pecados mais graves. Todos nós temos naturezas pervertidas e somos capazes de cometer qualquer tipo de pecado. Ficaremos protegidos se consertarmos diariamente diante de Deus aquelas coisas que reconhecemos como pecado. Em geral, os pecados graves resultam de um longo caminho, e não deveríamos deixar que chegue esse ponto. Mas vamos nos questionar: como os vencedores junto ao mar de vidro terão sobrevivido à pressão da sedução? É muito simples, pois essas pessoas vão se sujeitar ao auto-escrutínio diário. Também é digno de nota que seu cântico não traz nenhum traço de amargura, apesar das tribulações que enfrentarão. Isso só é possível por meio da comunhão viva com o Senhor no dia-a-dia. O mar de vidro também nos ensina algo prático para a nossa vida como cristãos: se quisermos ser vencedores, precisamos arrumar a nossa vida diariamente à luz da Bíblia.

No Lugar Santo

Em nossa viagem pelo terceiro céu continuamos agora em direção ao candelabro de sete braços, entrando em pensamentos no Lugar Santo, o templo em si: “E do trono saíam relâmpagos, e vozes, e trovões; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus” (Ap 4.5). Sete lâmpadas brilham diante do trono no santuário – são as sete chamas do candelabro de ouro, a menorá. O texto explica aqui que as chamas são os sete espíritos de Deus. Talvez você pense: “Mas só existe um Espírito de Deus”. Afinal, é o que diz Efésios 4: há “um só Espírito”. Mas no Apocalipse o Espírito Santo, o único, é representado em toda a sua perfeita multiplicidade. O Espírito, que Isaías 11.2 diz repousar sobre o Messias, é descrito da seguinte forma: “E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor”. São sete nomes que representam o Único Espírito em toda a perfeição e multiplicidade da sua ação. O Espírito Santo inspirou maravilhosamente esse versículo no texto original. Primeiro é citado um nome mais geral, o Espírito do Senhor. Seguem-se duplas de nomes ligados pela palavra “e”. Isso corresponde à aparência do candelabro de sete braços: uma chama principal no centro, ladeada por três pares de braços. No texto acima, esses braços são representados com a descrição “o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor”.
Quando vemos as sete chamas no santuário, somos lembrados do Espírito de Deus que nos conduziu neste mundo. O espírito da sabedoria: numerosas vezes sentimos que nos faltava sabedoria, mas o espírito da sabedoria sempre a providenciava para nós. O espírito de entendimento: algumas pessoas acham que entendimento e fé são mutuamente excludentes, mas o Espírito Santo é o espírito do entendimento! Os pensamentos dos seres humanos estão obscurecidos por Satanás (veja 2Co 4.3ss.), mas o Espírito Santo ilumina nosso entendimento. Ele não anula nosso espírito de forma que desfaleçamos. Isso não é ação do Espírito de Deus, o espírito de sabedoria e entendimento. O espírito de conselho e de fortaleza: muitas vezes não soubemos tomar uma decisão. Mas o Espírito de Deus nos aconselha. Sentimo-nos fracos, mas o Espírito de Deus nos dá força. Não entendemos a Bíblia, mas o Espírito de conhecimento nos dá compreensão. Não sabíamos quem é Deus, mas o espírito de temor do Senhor colocou em nosso coração uma profunda percepção da grandeza e da majestade de Deus.

O altar do incenso

Em pensamentos dirigimo-nos agora para o dourado altar do incenso. “Veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para que o oferecesse com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono. E da mão do anjo subiu diante de Deus a fumaça do incenso com as orações dos santos. Depois o anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o lançou sobre a terra; e houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto” (Ap 8.3-5). Aqui vemos um sacerdote executando seu serviço no altar celestial. No Apocalipse há quatro textos em que o Senhor Jesus é chamado de “outro anjo”. A palavra grega angelos significa “mensageiro”. Pode ser um homem ou um anjo, mas também o Filho de Deus, o Enviado do Pai, assim como no Antigo Testamento “o anjo do Senhor” (mal’akh adonai) era o próprio Deus, o Filho de Deus. O “outro anjo” é citado pela primeira em Apocalipse 7, mas ainda sem revelar ao certo de quem se trata. No capítulo 8 descobrimos que se trata de um sacerdote. No capítulo 10 ele coloca Seus pés sobre a terra e sobre o mar, demonstrando assim o Seu direito ao mundo, pois, afinal, ele é o Rei. Em Apocalipse 18 Ele anuncia a queda da Babilônia, e toda a terra é iluminada pela glória desse mensageiro. Nesse texto ele é um profeta. Jesus é tudo para nós: Rei, Sacerdote e Profeta.
Como nosso Sumo Sacerdote, o Senhor Jesus está junto do altar do incenso. Ele dá poder às orações dos santos na terra. Pouco antes foi aberto o sétimo selo, dando início à Grande Tribulação. Em Mateus 24, Jesus diz aos judeus crentes: “que a fuga não aconteça num sábado”. As pessoas descobrirão o real significado da oração, pois agora sabem que chegou a hora. Durante meia hora há silêncio no céu (veja Ap 8.1), e então o Sumo Sacerdote dá poder às orações. Ele toma o incensário, um vaso de ouro com um suporte, uma tampa e um anel. Dentro dele há incenso, essa maravilhosa mistura de componentes botânicos aromáticos. No Antigo Testamento o sacerdote junto ao altar de ouro pegava incenso do incensário com os dois polegares e deixava-o cair sobre o carvão em brasa do altar. A fumaça gerada dessa forma subia em linha reta. Esse incenso aromático expressa a múltipla glória da pessoa do nosso Senhor Jesus Cristo. Dessa forma, Ele adiciona sua glória pessoal às orações dos santos, dando-lhes peso diante de Deus. Só então é possível falar de oração em nome de Jesus, que precisa acontecer em concordância com a vontade do Filho de Deus (Jo 14.13-14). Essas orações chegam a Deus como se o seu próprio Filho as dissesse.
O Senhor Jesus dá a essas orações, que concordam com a Sua vontade, toda a glória da Sua pessoa, e assim elas chegam diante de Deus. Se tivermos a impressão de que nossas orações não estão passando do teto do quarto, podemos ter esta certeza: se orarmos de acordo com a vontade de Deus, revelada na Bíblia, é claro que essas orações serão atendidas. Apocalipse 9.13 menciona explicitamente os quatro chifres no altar de ouro no céu. Chifres são um símbolo de força e poder; os quatro chifres no altar pretendem deixar claro que a oração em nome de Jesus tem grande poder e efeito, e isso em todo mundo. Por isso os chifres também apontam para os quatro pontos cardeais. Dessa cena no céu aprendemos que a oração realmente tem efeito. Muitos pensam: “Na verdade, Deus acaba fazendo o que Ele quer, de qualquer forma. Qual é, então, a utilidade das nossas orações?” Mas em Tiago 4.2 está escrito: “Nada tendes, porque não pedis”. Por um lado, há coisas que Deus não faria se Seus filhos não pedissem por elas. Por outro lado, há coisas que Deus faz, quer peçamos, quer não peçamos por elas. Afinal, Deus é soberano. Mas também há coisas que Deus não faz se nós não pedirmos por elas.

O melhor ainda virá: no Santo dos Santos

O primeiro mandamento é: “Não terás outros deuses diante de mim”.É a condenação de todas as religiões do mundo!
Guardei para o fim o destino mais belo da nossa viagem pelo céu. Por isso, em pensamentos entramos agora no Santo dos Santos. “Imediatamente fui arrebatado em espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono; e aquele que estava assentado era, na aparência, semelhante a uma pedra de jaspe e sárdio; e havia ao redor do trono um arco-íris semelhante, na aparência, à esmeralda. Havia também ao redor do trono vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi assentados vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, que tinham nas suas cabeças coroas de ouro... também havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal; e ao redor do trono, um ao meio de cada lado, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás; e o primeiro ser era semelhante a um leão; o segundo ser, semelhante a um touro; tinha o terceiro ser o rosto como de homem; e o quarto ser era semelhante a uma águia voando” (Ap 4.2-4,6-7). Do que é feito o trono de Deus? De acordo com o Salmo 132.7-8, a Arca da Aliança é o apoio dos pés de Deus. Em Apocalipse 11.9 a Arca da Aliança é expressamente mencionada no céu. No Antigo Testamento havia dois querubins sobre a tampa da arca. Esses seres são descritos em detalhes em Ezequiel 1.8-11. Trata-se de anjos com rostos de leão, boi, homem e águia. No texto do Apocalipse que acabamos de citar os quatro seres viventes são querubins no Santo dos Santos. É verdade que sobre a Arca em si havia só dois querubins, mas durante a construção do templo Salomão mandou fazer mais duas figuras de querubins revestidas de ouro (1Re 6.23-28). Portanto, havia ao todo quatro desses seres viventes em torno do trono de Deus. A Arca da Aliança é, assim, o apoio dos pés de Deus, e Ele está entronizado entre os querubins. Por isso, o Salmo 80.2 diz: “...tu, que estás entronizado sobre os querubins, resplandece”. O trono de Deus é citado 37 vezes no Apocalipse, mais do que em qualquer outro livro da Bíblia. Justamente o livro que mostra como o mundo será abalado pelas maiores catástrofes, de modo que puderíamos pensar que Deus perdeu o controle, nos mostra: Deus ainda está seguindo Seu plano, e tudo Lhe está sujeito! A lembrança do trono de Deus nos dá grande segurança: o que quer que aconteça em nossa vida, o trono de Deus é inabalável. A Arca é o local da reconciliação. Originalmente a Arca era local de juízo, pois dentro dela estavam os Dez Mandamentos. O primeiro mandamento é: “Não terás outros deuses diante de mim”. É a condenação de todas as religiões do mundo! A Arca da Aliança como parte do trono de Deus condena a humanidade, mas também era o local onde o sumo sacerdote aspergia o sangue. Por isso, ela também fala de reconciliação. Quando chegarmos ao céu e virmos o trono de Deus, teremos a certeza de ter sido aceitos com base no sangue de Jesus. O véu foi rasgado, como aconteceu com a sua cópia terrena (veja Mt 27.51), abrindo-nos assim o acesso ao Santo dos Santos. Em Hebreus 10.19 somos convidados a entrar. Hoje só podemos nos colocar na presença de Deus em pensamento, mas virá o dia em que entraremos de fato no Santo dos Santos, pois lá é o nosso lar. Então experimentaremos o que agora antecipamos em pensamento, pois o melhor ainda virá!