quarta-feira, 29 de setembro de 2010

MNCCI - Movimento Nacional Cristão Contra a Iniqüidade

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

Este movimento requer que eu e você nos engajemos como voluntários e não aceitarmos esta mordaça nos meios cristãos, nosso país é cristão? Ou não é? Então vamos combater esta iniqüidade já!

http://www.youtube.com/watch?v=GZbkctNw5kE&feature=player_embedded

"QUE BOMBA" Últimos tempos!

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

Eis aí o motivo de minha decisão de não usar mais este titulo de pastor, até porque repugno e nunca aceitei também este titulo de Bispo, ou até mesmo Doutor.

É uma afronta ao nosso sumo pastor e Senhor Jesus, quando vemos descaramento, homens como este mentindo e usando o cargo de presidente das Ass.de Deus de Madureira para se promover no mundo.

"QUE BOMBA"
FINAL DOS TEMPOS MESMO! (Quando vi "a desolação da abominação no
templo" da Assembléia de Deus no DF, percebi que estamos mesmo no
começo do fim!...).

Os milhõe$ da seita do Rev. Moon
compram consciências no Brasil?

Bispo Doutor Manoel Ferreira, da
Assembléia de Deus Madureira,
em reunião na Coréia do Sul, fevereiro-2010,
confirma união mística com a seita do Reverendo
Moon. Diz o bispo neste vídeo:
"Tenho o privilégio de estar aqui e compartilhar da
visão do Reverendo Doutor Moon..."
Humilhação:
No vídeo o rev. Moon diz:
"Pescamos um peixe grande"
Cabe ao bispo Manoel Ferreira prestar
urgentes e detalhadas explicações ao seu rebanho.


http://www.youtube.com/watch?v=VQO0-K_PdlU&feature=player_embedded

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Disposição para Glorificar!

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

Estes idosos abençoados estão aí servindo a Deus com gratidão
pelos anos de vida dados pelo pai, que Deus nos abençoá com esta
disposição para servir o reino de Deus. Será isto uma bênção em você!
http://www.youtube.com/watch?v=mCS10_LP3Kc&feature=related

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Realização de um sonho e a prisão

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

Realização de um sonho e a prisão


Quanto vale a realização de um sonho?

Muitos gritariam -“Minha vida”.

Sonhar é algo natural, todos sonham! Com uma vida melhor, com uma viagem, com uma mulher ou homem; sempre há algo dentro de nós que nos leva a imaginar e desejar algo. Mas a grande diferença está no quanto nos esforçamos para realizar isso e como realizamos.

Muitos ao sonhar com algo se tornam egoístas, pensam somente no seu ideal a onde desejam chegar e correm atrás não importando se passarão por cima dos que estão perto dele, ou defraudando pessoas simples como ele. Como a menina canadense que inventou ter câncer para arrecadar fundos para fazer sua viajem a Disney e realizar seu sonho de conhecer o mundo encantado de Walt.

Há outros que se tornam humildes e simples na busca de seus sonhos ao invés do egoísmo, partilham seus sonhos e desejos com os que estão a sua volta. Preferem a parceria a o egoísmo porque entenderam que os nossos sonhos, mesmo os mais pessoais, não são realizados sozinhos.

Aqueles que usam de artimanhas egoístas para realizar seus sonhos, sempre acabam reféns delas. Um sonho conquistado dessa forma trona-se em um grande tormento!

Então decida escolher os caminhos certos para alcançar o sonho de sua vida, e não esqueça de enriquecer esses caminhos com pessoas que vão ajudá-lo nos momentos mais difíceis dessa jornada!


Anderson Menger

terça-feira, 21 de setembro de 2010

CUIDE-SE!

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


REDE GOSPEL AMADOS DE DEUS

Cuide-se!
Tudo me é licito, mas nem tudo me convém. Esta frase foi o Ap.Paulo quem a citou, e a coisa mais certa nesta vida é realmente vigiarmos nossas vidas para o nosso próprio bem. Veja que o maior inimigo somos nós mesmos, mas porque? Sim, desejamos tantas coisas, ou até mesmo queremos o impossível. Gostaria de dar um exemplo, de mim mesmo. Que por muito tempo descuidei de minha saúde, até que um dia tive um enfarte. Mas agora depois de ter pedido misericórdias a Deus, e receber a cura, onde precisaria fazer 3 pontes safenas. Já se passaram 8 meses, e nem remédios estou tomando, tanto para pressão como regulador de qualquer outro sistema do corpo. Mas uma coisa tive de fazer, é cuidar de minha alimentação, e ser obstinado nesta tarefa de baixar os níveis aceitáveis do corpo. Assim penso que todas as coisas em nossa vida tem de ser reguladas e verificadas se estão de acordo com a palavra de Deus. Estaria você fazendo a coisa certa? Graças a Deus, que naquele dia será feita esta pergunta, e então Ele dirá: "Bem vindo servo fiel, entrai para o gozo do teu Senhor". Forte abraço, e que a graça de Deus esteja sobre você!
Pr.Dilson Mendonça

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Entenda o que é o Antissemitismo

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


O problema do antissemitismo foi historicamente construído ao longo de séculos. Para alguns, as origens da aversão aos judeus está assentada na questão das diferenças religiosas que foram estabelecidas entre judeus e cristãos na Antiguidade. Mesmo antes disso, os judeus já eram perseguidos pelas autoridades do Império Romano. A expressa recusa judaica em incorporar alguns elementos da cultura romana impôs o desenvolvimento de uma relação marcada por vários conflitos.

Na passagem da Idade Antiga para a Idade Média, a contenda entre cristãos e judeus se fundamentava em uma divergência religiosa fundamental. Enquanto os cristãos reconheciam a Jesus Cristo como salvador de toda a humanidade e filho de Deus, os judeus acreditavam que o antigo pacto selado com a nação de Israel ainda seria cumprido por um salvador que estaria por vir. Dessa maneira, os judeus reconhecem a Jesus somente como um dos vários profetas que figuram a história de sua crença.

Ao longo do período medieval, essa diferença acabou gerando uma série de mitos que ridicularizavam os judeus que viviam na Europa. Entre tantas outras críticas, diziam que os praticantes do judaísmo teriam uma índole duvidosa, pois seriam eles mesmos os responsáveis diretos pela morte de Jesus. Partindo dessa primeira acusação, várias outras práticas criminosas ou infortúnios de larga escala foram sendo precipitadamente atribuídos aos judeus.

Nos fins da Idade Média, no tempo em que a Europa experimentava o reaquecimento das atividades comerciais, vários judeus se enriqueceram por meio do comércio de mercadorias e a realização de empréstimos. No que tange a essa última prática, eles seriam mais uma vez criticados pelas autoridades religiosas da época. Para os dirigentes da Igreja Cristã, a usura era um sacrilégio, pois o lucro obtido em tal atividade seria resultado da exploração do tempo, uma instância de ordem divina.

Além dessa questão econômica, a degradação dos judeus no medievo também foi correlata ao desenvolvimento das Cruzadas e a epidemia de Peste Negra. No processo de formação dos reinos ibéricos, podemos ver que a Reconquista não só marcou a expulsão dos árabes daquele território, mas também pela perseguição ou a conversão forçada dos judeus em “cristãos-novos”. Com isso, o sentimento de intolerância reservado a esse povo atravessava os séculos.

Ao alcançarmos o século XIX, a situação excludente dos judeus poderia se modificar com a defesa da igualdade proposta pelo pensamento liberal. Entretanto, vemos que essa mesma era do liberalismo esteve acompanhada pelo desenvolvimento das teorias raciais e nacionalistas. Por não pertencerem a um Estado próprio, os judeus eram preconceituosamente vistos como “aproveitadores” que vagueavam pelos países do mundo interessados em se apropriar das riquezas nacionais.

O auge dessa perspectiva foi observado com o desenvolvimento do nazismo, principalmente na Alemanha. Em meio às mazelas impostas pela crise de 1929, Adolf Hitler e seus seguidores empreendiam a divulgação de frágeis teses que relacionavam a crise alemã ao papel econômico desempenhado pelos judeus. Com a eclosão da Segunda Guerra, o antissemitismo se viu manifesto nas atrocidades, abusos e violências experimentados nos campos de concentração.

Com o passar deste conflito, a questão antissemita ganhou novos contornos com a criação do Estado de Israel, na região da Palestina. A ocupação feita pelos judeus a esse território acabou incitando a rivalidade contra os árabes palestinos que lá se encontravam antes da formação do Estado judaico. Nesse contexto, o ódio contra os judeus se assenta em argumentos que criticam a relutância de alguns grupos políticos em reconhecer a formação de um Estado Palestino e os recorrentes conflitos na região.

Publicado em 16 de Setembro de 2010
Fonte: Brasil Escola

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A tristeza para um pai pastor, saber algo horrível de seu filho!

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

ADOLESCENTE FILHO DE PASTOR MATA COLEGA DE CLASSE DE APENAS 13 ANOS EM SP

Andradina-SP

Um garoto de 15 anos, filho de um pastor, torturou e matou um colega de classe de 13 anos. O motivo seria banal: rixa entre estudantes. O crime ocorreu no último dia 6 em Andradina, na 625 km da capital paulista, e os autores só foram descobertos na última sexta-feira.

Segundo o delegado Tadeu Aparecido Carvalho Coelho, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o adolescente planejou o crime e pediu ajuda de outros colegas de classe para executá-lo.

De acordo com o relato do adolescente, ele teria discutido com a vítima, Leonardo Santos Silva, antes das férias de julho. Mesmo depois do retorno das aulas, continou a pensar em vingança. No dia 6, uma segunda-feira, chamou colegas de classe para ajudar a bater no menino. Apenas um deles, de 13 anos, aceitou participar. “Vou dar um coro nele até matar”, teria dito.

Por volta de 15h, depois da aula, o adolescente convidou Leonardo para colher limão num terreno perto da casa dele. O limão seria usado para fazer um chá, conhecido como tererê na região – uma espécie de chimarrão.

- Ao chegar ao local, ele deu uma gravata no menino e passou a surrá-lo. Depois de fazê-lo cair, passou a torturá-lo. Quando o menino desfaleceu, pegou um pedaço de pau e passou a dar pauladas no crânio. O garoto ficou desfigurado – diz o delegado.

O outro menino de 13 anos teria ajudado o autor do crime a dominar o colega, mas disse ao delegado que foi junto porque pensou que era apenas uma surra, não que o amigo fosse matar o outro. Ajudou a empurrar e derrubar o colega, mas teria deixado de agredir quando o mais velho começou a enforcar o menor.

Depois do crime, porém, os dois garotos mantiveram suas rotinas. O crime só foi descoberto porque um outro colega de classe, também de 13 anos, havia sido chamado para a briga e não foi. Quando soube da morte, contou aos pais.

Na última sexta-feira, o adolescente de 15 anos e seu comparsa de 13 confessaram o crime à polícia.

- O adolescente que matou disse que o outro ficava aporrinhando ele, tirando “sarro”. Mas a vítima era uma criança quieta e não há registro nenhum registro contra ele na escola. O adolescente também era bom aluno. O primeiro da classe – diz o delegado.

Coelho afirma que outros dois garotos da mesma sala de aula são suspeitos de terem participado do crime, mas as investigações prosseguem.

- O que mais que surpreendeu é que todos são crianças de famílias estruturadas. Nenhum deles tem qualquer envolvimento com drogas.

O delegado afirma que o adolescente de 15 anos pode ser um psicopata.

- Ele torturou e deu várias pauladas. Nenhuma brincadeira, mesmo de mau gosto, poderia levar a uma violência tão grande.

Segundo o delegado, o pastor chorou durante todo o tempo de confissão do filho. O pai do menino de 13 anos que participou da briga disse que irá procurar tratamento psicológico para ele, uma vez que em nenhum momento ele deixou transparecer que havia algo errado.

- O menino disse que ficou com medo e que foi ameaçado pelo mais velho. Mas o certo teria sido pedir ajuda dos pais. Os pais não conseguem entender o que aconteceu – diz o delegado.

A sala de aula perdeu, de uma só vez, três alunos. Caso seja comprovado o envolvimento, perderá mais dois. Perdeu ainda o garoto que contou à polícia que havia uma briga marcada. Os pais dele, temendo represálias, decidiram mudar de cidade.

A polícia pediu recolhimento dos dois envolvidos diretamente no crime na Fundação Casa e aguarda decisão da Vara da Infância e Juventude. O prazo de recolhimento é de três anos.

Com informações de O Globo

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O Que a Igreja Brasileira Precisa Saber!

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


O que a igreja precisa saber sobre política from Webmaster on Vimeo.

Veja também aqui questões importante: http://www.fenasp.com/site/?p=115

O PREÇO DA VERDADE!
Adorei este vídeo ilustrando o que ocorre nas grandes empresas e o que
ocorre entre nós na política ou Igreja em geral, será que não estamos
perdendo para a divergência da maldade na nação brasileira, ou a
promiscuidade abominável que nos afeta hoje nosso pais com governo, que
permite a maldade explicita acima.






quinta-feira, 9 de setembro de 2010

NÓS APOIAMOS MARINA SILVA PARA PRESIDENTE!

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

NÓS APOIAMOS MARINA SILVA PARA PRESIDENTE!

Como igreja do Senhor temos a responsabilidade de escolher como nossos representantes candidatos credenciados com Sua palavra. Em meio a tantas leis e atitudes que ferem princípios bíblicos, eleger representantes cristãos sérios é um dever de todo povo de Deus. Os governos anteriores nos deixam o reflexo da falta de compromisso com o nosso Pai, portanto nossa consciência e união pode mudar o rumo da nossa nação, levando-a para perto de Deus. A Bíblia nos instrui em Romanos 12:10 a preferir em honra uns aos outros, e antes de qualquer interesse pessoal temos compromisso com a Palavra de Deus.

Nosso apoio a Marina Silva é por seu testemunho vivo como filha de Deus e prática dos valores cristãos ao longo de toda sua jornada e por sua vida de mulher pública sem mancha. É nosso dever preferir em honra para o governo do nosso país alguém que TEME A DEUS, professa e dá testemunho de nossa fé! Por isso Apoiamos Marina Silva!

Rio Gande do Sul e Marina Silva: Aliança pelo Brasil

Rio Gande do Sul e Marina Silva: Aliança pelo Brasil: "7/09/2010Aliança por um Brasil Justo e Sustentável18Tem muita gente boa querendo um jeito melhor de fazer as coisas, de cuidar do país. Um j..."

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

É hora de salvar Vidas!

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

From: prantoniodomingos@hotmail.com

PR LUIS CLAUDIO REOLIVE

Uma mensagem a todos os meus amigos,




é hora de salvar Vidas

Você ja evangelizou hoje ? faça sua parte

Porém em nada considero a vida preciosa para

mim mesmo, contanto que complete a minha

carreira e o ministério que recebi do Senhor

Jesus para testemunhar o evangelho da graça

de Deus. Atos 20.24


Esposta:

Recebi um e-mail como mostra acima:

Muito interessante, mas o buraco realmente é muito grande,

e para tapa-lo é preciso muita comunhão da nossa parte.

1º - Comunhão com Deus!
2º - comunhão com todos os irmãos sem haver
divisões, mas fazer o que se entre nós exite tantas
diferenças de pensamentos!
Uns crêem em prosperidade, e outros acham que
ela é um dom de Deus!
Mas outros acham que o casamento, é sagrado,
caso se casem denovo cometem adultério porque
depois de subir no altar e fazer aliança diante
de Deus, não é possível voltar mais atrás. E outros
crêem que o casamento uma vez desfeito, e por
vários motivos, é possível casar de novo...e aí
por diante correm os discursos...E como salvar
almas hoje? Com esta divisão tão latente!?.....

Pr.Dilson G.de Mendonça

terça-feira, 7 de setembro de 2010

DEUS ODEIA O DIVÓRCIO?

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

DEUS ODEIA O DIVÓRCIO?

DEUS ODEIA O DIVÓRCIO?

Parte I

Casamento é um projeto de Deus

No principio, criou Deus os céus e a terra. Tudo o que há foi criado por Ele. Deus criou o homem e a mulher para se unirem, para dominar e encher a terra com filhos gerados pela união do casamento.

Deus tirou a mulher do corpo de Adão para dá-la de volta como esposa, tornando os dois novamente uma só carne.

Adão, ao receber sua mulher, como um presente de Deus, afirma categoricamente:

E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. (Gn 2.23)

Adão afirma que aquele novo ser, tirado dele mesmo, seria chamado de mulher porque do homem foi tomada.

Deus criou um novo ser, da mesma espécie, do mesmo corpo e da mesma substância para uni-los novamente em uma só carne através do casamento.

Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. (Gn 2.24)

O casamento foi criado por Deus, e como tudo aquilo que é criado por Deus é maravilhoso e superior aos nossos olhos e entendimentos, creio que igualmente, o casamento diante de Deus é muito mais do que compreendemos ou do que conseguimos definir com nossos conceitos e mentes limitadas.

E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto. Gênesis 1:31

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Paulo, ao fazer referencia a Gn 2,24 em Ef 5,31, acrescenta que “Grande é este mistério; digo-o porem a respeito de Cristo e da Igreja.” (Ef.5.32)

Observe que em Ef 5.30, antes de mencionar Gn 2.24, Paulo muda a tônica do texto sobre o relacionamento entre o marido e sua esposa, para tornar este modelo de casamento exemplar semelhante ao relacionamento de Cristo com a sua Igreja, dizendo que, assim como o homem e a mulher se tornam uma só carne, igualmente Cristo e a sua Igreja são também um só corpo e uma só carne.

Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. (Ef 5.29-32)

Que coisa incrível: Cristo e a sua Igreja formam um corpo, e o homem e a sua mulher formam uma só carne.

Poderíamos acrescentar ainda alguns fatos, que demonstram o quão importante é um casamento para Deus e como ele representa a união de Cristo com a Igreja (sua noiva):

• O fato da lança ter transpassado a Cristo em seu lado, de onde saiu água e sangue, semelhante a mulher que foi tirada do lado de Adão; (Jo 19.34)

• O fato da Palavra comparar a união de Cristo com a sua Igreja como uma bodas (casamento); (Ef 5.29-32; Ap 19.7)

• O fato da Palavra chamar a Igreja de Noiva e/ou Esposa (Ap 19.7,9; 21.2; 21.9; 22.17 )

Além de diversos outros textos que nos mostram que um casamento diante de Deus, não é apenas um contrato entre um homem e uma mulher, com direitos e deveres de cada parte.

Um casamento está acima das convenções humanas, pois diante dos homens um casamento pode ser formado por duas pessoas independentes, mas diante de Deus, o casamento torna duas pessoas independentes em uma só carne.

Isso não é visível a ótica humana e nem discutido nas Varas de família. Isto é um grande mistério que deve ser muito bem considerado por todos, principalmente por aqueles que já aceitaram Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas.

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E porque Deus criou a mulher?

Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea. (Gn 2.18)

Deus criou a mulher para que o homem não estivesse só.

Deus tirou a mulher do homem e criou o casamento para devolver ao homem a mulher que dele havia sido tirada, tornando-os novamente uma só carne.

Isso é tão importante para Deus e para o homem que a Palavra de Deus estabeleceu logo em seguida, os princípios e condições que definiram claramente como deve ser um casamento ajuntado por Deus:

Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. (Gn 2.24)

Este princípio é tão significativo, que Jesus mencionou-o novamente ao ser interrogado justamente acerca do divórcio.

E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? (Mt 19.5)

Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. (Mc 10.7,8)

E foi repetido novamente por Paulo, como conclusão de sua explanação sobre a condição de marido e esposa, comparando o casamento à condição de Cristo com a Igreja (Ef 5.22-30):

Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. (Ef 5.31)

Se a palavra registra, o mesmo principio por quatro vezes, é sinal de que este princípio tem uma grande importância para Deus e deve, desta forma, ter também para o homem:

Jesus, ao ser interrogado acerca do divórcio, menciona Gn 2.24, acrescentando a ele um sério imperativo conclusivo que encerra a discussão, conforme foi muito bem registrado nos evangelhos de Mateus e Marcos:

Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. (Mc 10.9 e Mt 19.6)

Ou seja, um casamento ajuntado por Deus, nunca deve ser desfeito.

Para os casais, salvos e remidos, que temem ao Senhor, o divórcio está proibido por Jesus.

Não deve nunca ser cogitado e muito menos concretizado.

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E porque Jesus ordena que o casal que Deus ajuntou não se separe?

A resposta é PORQUE DEUS ODEIA O DIVÓRCIO:

Eu odeio o divórcio, diz o Senhor, o Deus de Israel, (...).Por isso tenham bom senso; não sejam infiéis. (Ml 2.16) (NVI)

Deus odeia tanto o divórcio que convoca a todos para terem bom senso e não serem infiéis.

Acredito que todo aquele, que aceita Jesus como Senhor e Salvador de sua vida, abandonou através do arrependimento a prática do pecado com suas concupiscências. Com isso, passou a ter o firme propósito, de agradar ao seu Senhor, obedecer a sua voz e fazer tudo aquilo de que o seu Senhor se agrada.

Um crente que estimula um casal a se separar ou um cônjuge que promove o divórcio é infiel diante de Deus, está em pecado e precisa se arrepender de suas escolhas.

Mas porque Deus odeia tanto o divórcio?

Porque Deus ama família. Se Deus ama a família não pode amar o divórcio, pois o divórcio destrói a família.

Deus odeia o divórcio porque o relacionamento entre um casal representa o maior nível de relacionamento entre duas pessoas. Os relacionamentos entre irmãos, pais e filhos, amigos não chegam ao ponto de torná-los em uma só carne.

Deus estabeleceu o casamento como um princípio perfeito, e não pode concordar com aquilo que destrói o casamento que ele estabeleceu. Quando um homem se casa com uma mulher, eles se tornam uma só carne. Se ocorrer a separação, uma só carne dividida é meia carne para cada lado. Deus não nos quer em metade, Deus nos quer inteiros e por inteiro.

Deus odeia o divórcio porque o casamento é a representação máxima da união entre Cristo e a sua igreja. Não é a toa que a família é a instituição mais atacada por conceitos mundanos e influências demoníacas.

Deus odeia o divórcio, porque o divórcio destrói a família: emocionalmente e espiritualmente. Muitos cônjuges crentes, que foram vítimas do divórcio, e filhos de crentes que se divorciaram, têm grande dificuldade de entender o amor e a soberania de Deus. Sofrem tanto com isso que perdem a fé em Deus, caminhando em muitos casos para o mundo. E só com muita graça, oração e decisão, conseguem vencer as decepções e voltarem a ser uma benção na casa do Senhor.

Aqueles que causam e buscam o divórcio estão em pecado, porque o divórcio, em geral, é causado por um cônjuge infiel que não se arrepende, por pessoas obstinadas, violentas, sem amor para o seu cônjuge e sua família, isso mostra que já abandonaram a fé, deixaram de exercitar a paciência e principalmente não sabem mais o que é perdão, misericórdia e amor. Estes são pecadores porque pecam e o divórcio é apenas uma conseqüência que atesta um coração endurecido pelo pecado.

Portanto, se Deus odeia o divórcio, nós, como igreja, temos que participar deste sentimento com atitude positiva à manutenção de lares sadios e, dedicar muito amor e suporte emocional e espiritual para as pessoas que foram vítimas destas circunstâncias, sejam cônjuges ou filhos.

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Surge então uma dúvida e quando Deus não ajuntou, pode então separar?

Como saber qual casamento foi ajuntado por Deus e qual “casamento” (se é que podemos chamar assim) não foi ajuntado por Deus?

A resposta a esta pergunta, dada a sua importância, não poderia ser confusa.

É muito simples e está muito clara na palavra: O casal que foi “ajuntado” por Deus é formado por um homem e uma mulher que deixaram pai e mãe e se uniram, tornando-se uma só carne, conforme esclarece Gn 2.24, Mt 19.5, Mc 10.7,8 e Ef 5.31.

Mas e aqueles que estão “ajuntados” e não “casaram” no civil e nem no religioso? São ajuntados por Deus?

A resposta também é simples: Casar no civil e no religioso é uma questão legal e cultural de alguns países e épocas. No Éden, não havia cartório e nem pastor para celebrar o casamento de Adão e Eva, e nem de seus filhos. Também não os temos em vários lugares, cultura e nações nos dias de hoje. Nem por isso, os casamentos nestas regiões deixam de ser “ajuntados por Deus”.

O que temos em comum acordo, entre a Palavra e os diversos costumes, é que um casamento procede da união de um homem a uma mulher, debaixo da permissão de seus pais e do reconhecimento desta união pela sociedade local, independente de cerimônia religiosa ou ato jurídico.

Entendo com isso, que mesmo os casamentos celebrados em cerimônias religiosas, contrárias a Palavra de Deus, que apresentam os precedentes de Gn 2,24, são casamentos “ajuntados por Deus”, pois Gn 2.24 transcende e independe da fé ou religião dos cônjuges.

Gn 2.24 não acrescenta uma cerimônia religiosa e bíblica à condição para se tornar uma só carne diante de Deus.

È claro que não estamos aqui discutindo os problemas e maldições daqueles que casaram e permanecem fora da comunhão com Deus, pois de qualquer forma, estão em pecado, ainda não foram lavados e remidos por Cristo, e com isso, estão longe das bênçãos de Deus.

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Portanto o que Deus uniu não o separe o homem, pois Deus odeia o divórcio.

De acordo com Gn 2.24, Mt 19.5, Mc 10.7,8 e Ef 5.31, a base bíblica para considerarmos um “casamento ajuntado por Deus” é que o homem e a mulher devem deixar Pai e Mãe para unirem-se e se tornarem uma só carne. Bem simples e sem complicação:

Deixar pai e mãe implica no mínimo em consentimento e ciência dos pais. No caso de pessoas tementes a Deus, traduz-se também, dos pais abençoarem a união de seus filhos.

Unirem-se implica em relacionamento, unidade, concordância, interdependência, abandono do individualismo e a relação sexual que consuma o casamento, tornando os dois em uma só carne.

NÃO podemos considerar um “casal” unido por Deus quando:

União de pessoas do mesmo sexo, pois o casamento parte primeiramente do relacionamento entre um homem e uma mulher. Mesmo com a permissão, consentimento e até “benção” dos pais, dois homossexuais que se unem não estão unidos diante de Deus. (por incrível que pareça o homem tem realizado cerimônias religiosas para o “casamento” de homossexuais, com a presença inclusive de familiares, tanto adulto como das crianças).

Por ter havido sexo antes do casamento. O sexo antes do casamento, entre um homem e uma mulher, mesmo que resulte em gravidez, não é um casamento por si só, unido por Deus, porque Deus não aprova a prostituição e a fornicação. Mas, quando esta prática, gera o desejo de unirem-se como casal e tem a ciência e permissão dos pais, temos sim um casamento ajuntado por Deus. Mesmo que com a ordem inversa. Não estamos nos referindo a que este casamento será uma benção ou não, pois a condição de benção é derivada do arrependimento e entrega total a Cristo.

Portanto, se Deus NÃO uniu, o homem pode separar:

Quando pessoas envolvidas nestas duas situações, se convertem a Cristo, em primeiro lugar devem buscar aconselhamento pastoral, para resolverem da maneira mais adequada e abençoada possível as diversas situações e complicações que surgem em decorrência do pecado. Pecado sempre traz conseqüências desagradáveis e muitas vezes difíceis de resolver.

Não tenho dúvida de que “um casal” de homossexuais que se convertem a Cristo, precisam imediatamente deixar a pratica homossexual, apartarem-se um do outro de forma definitiva e, se houver criança adotada, com o apoio dos familiares, aconselhamento pastoral e consentimento da justiça, decidirem sobre a melhor forma de resolver a questão da guarda desta criança.

Um casal de namorados que se ajuntaram fora da aprovação dos pais, quando se convertem, precisam buscar o perdão de seus pais e com acompanhamento pastoral, decidirem pela separação ou consolidação do casamento, conforme cada caso e sabedoria de Deus.

Mas, dentro do possível e da direção clara de Deus, necessitam de obter a benção de seus pais e, de acordo com as nossas leis e costumes, regularizar sua situação na justiça, realizando inclusive uma cerimônia de casamento, mesmo que simples, para que os familiares possam abençoar e reconhecer o novo casal em sua nova vida com Cristo.

Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem, mas aquilo que Deus não ajuntou, o homem pode separar.

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Gostaria de encerrar esta primeira parte, com o relato da história difícil de dois casais, que eu e minha esposa, acompanhamos muito de perto e por muitos anos. Hoje, ambos os casais são uma benção e estão firmes no Senhor.

Por questões de privacidade os nomes serão trocados e alguns fatos serão omitidos.

Relato 1: João e Maria

Fomos convidados por uma irmã a visitar uma vizinha chamada Maria, ao nos receber Maria foi imediatamente oprimida por demônios, pedindo para que nós saíssemos dali porque estava com ódio de nós. Explicamos a ela que estávamos ali em nome de Jesus e que aquele ódio não era dela e nem contra nós, pois não nos conhecíamos, e pedimos a ela que permitisse que orássemos por ela.

Ao consentir, expulsamos aquele demônio, ordenando a ele que não voltasse até que tivéssemos explicado a ela o plano da salvação, e, se após entender ela não aceitasse Jesus, que ele poderia voltar. Orei e jejuei por uma semana e voltamos à casa de Maria, onde para honra e glória do Senhor, ela aceitou Jesus.

Seu marido João, realizava muitas viagens e não participava com Maria das nossas reuniões.

Logo em seguida, constrangida por Jesus, Maria confessou que havia adulterado e sentia a necessidade de pedir perdão ao seu marido. Maria era pequena e franzina e seu marido forte e grande.

Maria comunicou que conversaria com ele no domingo, não fomos ao culto aquele dia e pedimos que a igreja orasse por Maria, sem mencionar o motivo. Ficamos em casa a disposição de Maria, para acudi-la em qualquer situação, pois morávamos próximos, na mesma rua.

Ela então confessou o seu pecado ao seu marido, pedindo-lhe perdão. João pegou um revólver, apontou para Maria e disse para o diabo: satanás, você sempre me deu forças e porque não me dá força agora para matar esta mulher.

Na segunda feira à noite, fui na casa desse homem, conversei com ele sobre a salvação em Cristo, e para honra e glória do Senhor Jesus, ele O aceitou como Senhor e Salvador, perdoou sua esposa, foram batizados juntos nas águas, casaram no civil e fizemos uma pequena cerimônia em sua casa para celebrarmos essa união em Cristo.

Eles mudaram de cidade e encontrei-os depois de mais ou menos 10 anos, firmes no Senhor Jesus.


Relato 2: Antonio e Joana

Joana morava próximo de nós, era muito nova, e casada recentemente em função de uma gravidez indesejada. Não tínhamos relacionamento algum, mas ficamos sabendo que estavam se separando. Deus nos disse para irmos até lá e falar de Jesus para aquele casal:

Chegamos lá sem avisar e pedimos a oportunidade para conversar, pois Deus nos havia levado aquele lugar. Conversamos com os dois sobre as possibilidades de salvação e da aliança do casamento em Cristo. Resultado disso é que somente Joana aceitou a Jesus e seu marido separou-se dela logo em seguida, gerando grandes confusões.

Joana foi batizada, caminhou por um bom tempo em Cristo, ajudamos a cuidar do seu filho, mas abandonou a fé voltando ao pecado. Nesta situação Joana ajuntou-se com Antonio.

Encontrei-os depois de um bom tempo. Não conhecia Antonio, mas disse a Joana, junto com Antonio, que já era tempo de voltar para Cristo. Conversamos com os dois e ambos decidiram-se por Jesus.

Casaram, tiveram um filho e caminharam por algum tempo no Senhor. Mas, Antonio se distanciou de Cristo, caminhando no pecado. Por diversas vezes adverti-o sobre os perigos que rondavam seu casamento por suas atitudes e decisões, falei do sofrimento de sua esposa, mas sem melhora.

Quando a situação estava ficando crítica Antonio retornou a Cristo e caminharam novamente por um tempo com algumas grandes dificuldades.

Nessa situação, Joana adultera, dizendo-se apaixonada por outro e disposta a se separar.

Confesso que ficamos muito decepcionados e extremamente tristes com tantas inconstâncias e disse a Antonio no meio do seu desespero, que, diante dos fatos, ele estava livre para decidir entre lutar pelo seu casamento ou optar pelo divórcio. Mas adverti-o que se ele se decidisse pelo casamento teria que ter a consciência de não exigir compensações pelos sofrimentos e nem mencionar estes fatos no futuro.

Deus realizou um grande milagre, pois Antonio decidiu lutar pelo seu casamento. Sofreu muito por um longo tempo, mas Deus abençoou de forma tremenda a decisão de Antonio.

Antonio perdoou sua esposa, foram devidamente tratados, e hoje, para honra e glória do Senhor Jesus, estão muito bem como casal, como família. Tanto eles quanto seus filhos são líderes na igreja onde participam e totalmente envolvidos na obra do Senhor.

Todas as vezes que converso com Antonio e Joana a minha fé é fortalecida. Como é bom ver um milagre dessa magnitude.

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Se Deus pode fazer um milagre nestes dois casos relatados, como também tem feito em meu casamento, nas diversas lutas que surgem, também creio firmemente que Deus pode restaurar e consolidar o casamento daqueles que estão em situações semelhantes ou adversas.

Que Deus abençoe a todos!


Estudo elaborado por José Luís Ribeiro – 08/2010
MSN joseluis@oazez.com.br
Skype joseluis_oazez

Esta é a primeira parte do estudo “DEUS ODEIA O DIVÓRCIO”, qualquer crítica, dúvida ou sugestão favor encaminhar para o meu email. Suas dúvidas e colocações serão muito bem vindas e respondidas.

Este estudo reflete apenas a minha posição pessoal em Cristo, diante do meu entendimento na Palavra e das experiências que Deus tem me permitido passar até o momento. Por isso, tem por objetivo, o de ser apenas um texto para reflexão e consideração dos leitores.

Foi Deus quem inventou o casamento e tudo o que Deus fez foi muito bom.
Extraído de: Deus Tem Planos Para Você

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

ASSIM SOMOS: O Vaso Partido:

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.

ASSIM SOMOS: O Vaso Partido:

O Vaso Partido .
Maria Helena Rubinato

Estou segura que já comentei aqui um poema que li quando adolescente e que muito me impressionou. Talvez alguém se lembre, não sei. Mas se assim for, não tem importância, é um magnífico poema sobre a morte de um sentimento.
O poeta o escreveu para comparar um coração que trincou a um jarro de cristal que recebeu um leve golpe dado por um leque em mão distraída: o trincado aumenta sem que ninguém perceba e a água vai fluindo pouco a pouco, gota a gota, as flores murcham, perdem a seiva, morrem.
Muitas vezes a mão que amamos esbarra em nosso coração de mau jeito e o machuca. O coração vai se partindo aos poucos, aos olhos de todos à nossa volta está intacto, mas a fenda fina e profunda só faz crescer e a flor do amor fenece.
Está partido. Melhor não tocar. Deixá-lo estar calado e quieto até morrer.
Já desisti de compreender os meandros de minha mente, de minha imaginação, de onde surgem certas imagens, o que provoca esta ou aquela recordação. Sei lá, não sei, sei lá não sei não, como diz outro poema magnífico, esse do grande Paulinho da Viola. O fato é que os tristes fatos desta semana trouxeram à minha memória os versos de “O Vaso Partido”.
Amo o Brasil. Às vezes amo tanto que até odeio. Quando estou longe, amo de paixão, quando estou aqui, há dias de muito amor, outros de grande raiva. Ou seja, é tudo a mesma coisa: um forte sentimento pela terra onde nasci, minha língua é minha pátria, aqui nasci, aqui cresci, aqui pari e aqui quero ser enterrada. É a minha terra. É o meu país.
O que aconteceu? É simples. O continente, o jarro, o coração que abriga um conteúdo de tanto sentimento foi machucado muitas vezes, nunca como agora: desta vez a estocada foi mais fundo. Desta vez o florete atingiu a alma do coração de um cidadão: a confiança.
Quando entregamos nossos dados ao Governo Federal, e a Receita é parte essencial do Governo Federal, nós o fazemos na certeza que dali, de dentro do sacrossanto recinto daquela instituição, não sairá um suspiro, um filete que seja de informação sobre nossas vidas.
O que aconteceu com Verônica Serra é inominável. Imperdoável e sem justificativa alguma. Não me venham com argumentos infundados, ela fez isso, ou fez aquilo, foi sócia de A ou B. E daí? Se nessa sociedade havia alguma coisa de errado ou criminoso, o governo já deveria ter tomado as providências cabíveis.
Que nunca seriam, imagino eu, contratar um Atella portador de uma procuração falsa para fuxicar a vida da filha do opositor da escolhida para encabeçar o terceiro mandato de Lula.
Não há, repito, justificativa alguma para isso. A simples menção de que possa ter sido uma “armação” do candidato do PSDB é revoltante. Só pode sair da cabeça de quem não sabe o que é amar um filho.
Posso acreditar muitas coisas sobre José Serra, em tempo de guerra, mentira é como terra. Mas desde sempre se soube que ele ama apaixonadamente sua filha e seus netos: jamais usaria a filha para um serviço tão sujo.
Essa é a versão dos que não se incomodam de pisar no pescoço de suas mães pelo poder, pelo bem aventurado poder, pela caneta cheia de tinta, que tudo pode.
Confiança, é disso que se trata. O vaso se partiu e eu perdi a confiança, inteiramente, em nossas instituições. Nossas vidas podem estar agora nas mãos de todo tipo de bandidos.
De todo tipo não é exagero, não. Seqüestradores, assaltantes, ladrões, criminosos soltos ou hospedados nas extraordinárias casas de detenção deste esquizofrênico sistema penal brasileiro, ora crudelíssimo, ora a personificação da generosidade.
Francamente, quem, depois do triste espetáculo que vimos esta semana, vai confiar na seriedade do Governo Federal?
Digamos, para dar uma chance ao Governo, que eles não soubessem de nada. Ficaram tão surpresos e indignados quanto qualquer um de nós. Mas você que me lê, diga lá, acreditou em uma sílaba sequer do que o Atella disse à Imprensa? Ou no que o senhor Cartaxo disse? Ou no que o senhor Mantega disse?
Ou no que o presidente Lula disse? Quer dizer, o que foi que o Lula disse a respeito do Atella e suas maquinações? Será que ele já telefonou para o Serra se solidarizando como pai e dando a ele, como Chefe de Estado, a garantia de que tudo será rapidamente esclarecido?
Será que alguma dessas sumidades já se deu conta que o vaso dessa vez sofreu um trincado de grandes proporções e que a confiança já começou a refluir? Será que isso não os preocupa nem um pouquinho? Será que não têm medo de nada?
* Le Vase Brisé, de Sully Prudhomme, (1839/1907), publicado no livro Stances et Poèmes (1865).

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Eu vos Consolo

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.