Pastor Neil Barreto, da Igreja Batista Betânia, situada próximo ao local onde ocorreu a chacina, comentou sobre a tragédia: “Nós vivemos certamente o início dos tempos dos fins … o que nós vimos hoje foi um ser humano em guerra consigo mesmo … sem sentido para viver.”
Para Barreto, o atirador já era um “morto” e “só estava vivo biologicamente. Ele iria concretizar o que de fato já era – se encontrar com a morte – Porque ele era um morto.”
Segundo o pastor, a informação da irmã de que o atirador era fundamentalista islâmico “não confere,” dizendo que ele era um garoto do bairro que na verdade não encontrou amigos, não tinha relacionamento social, na verdade um garoto que nunca se encontrou consigo.”
Barreto afirma que isso trata de uma ação demoníaca, enquanto enfatiza que as crianças são a esperança para o futuro.
“Essa é uma ação demoníaca que quer roubar de nós a esperança que quer roubar de nós o futuro.”
A Igreja, ele diz, tem pelo menos umas 30 pessoas que estudavam na escola das vítimas, mas nenhuma foi atingida. Vendo pela televisão, ele reconheceu várias mães de sua Igreja. Seus filhos eram próximos das vítimas.
“De alguma forma todos nós fomos alcançados,” disse ele querendo frizar que ele crê que “é uma ação demoníaca, tentando atingir crianças que representam o nosso futuro e a nossa esperança.”
“Mas não vão conseguir,” concluiu ele.
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