domingo, 28 de junho de 2015

MAIORIA SILENCIADA

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


MAIORIA SILENCIADA
As declarações depois da luta vitoriosa do cubano Yoel Romero contra o brasileiro Lyoto Machida expressam bem que tipo de pressão cada cidadão vive em um mundo cuja opinião está sendo criminalizada. Veja o que disse depois da vitória o lutador cubano:
"Escutem, pessoas! O que aconteceu com você, EUA? O que aconteceu com você? O que está acontecendo? Você esqueceu o melhor dos melhores do mundo, o nome de Jesus Cristo? O que aconteceu com você? Acorde, EUA! Volte a ele, volte! Volte a Jesus! Não se esqueçam de Jesus, povo!"
A mídia e grupos LGBTS entenderam corretamente que era uma critica a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.
Sob pressão logo depois na luta na coletiva de imprensa Romero desconversou, escorregou e disse:
"Primeiramente, se causei algum mal-entendido, peço desculpas e perdão a quem se sentiu ofendido. Sou um homem de Deus, e Deus é amor. Porém, tudo o que eu falar sempre vai ser sobre amor. Tudo o que eu disse octógono era sobre o sonho americano. Houve um mal-entendido sobre o casamento gay. Também quero dizer que Deus disse a Maria Madalena: “Você é uma prostituta, vá e não peque mais". Eu vos digo com amor, quem sou eu para criticar alguém? Deus fez o homem para ser livre. Eu não me referia a isso. Se houve um mal-entendido, eu digo a vocês que sou um cara de livre arbítrio e que qualquer um pode fazer o que quiser. Não sou o tipo de pessoa que vai criticar alguém. Eu, primeiramente preciso olhar para mim mesmo, não para os outros. O que eu quis dizer era: EUA, muito obrigado por me dar o sonho americano! Não há melhor país do que esse, porque está abençoado por Deus. Está na nota de dólar. Esse país foi feito por pessoas cristãs e é abençoado por Deus".
Veja, ele tinha todo direito de expressar sua opinião contra ou a favor do casamento gay, mas a tolerância em nosso mundo agora tem o significado de endosso e aprovação do comportamento homossexual. Qualquer opinião contraria trata-se de uma blasfêmia, um sacrilégio contra o direito sagrado de uma minoria que deseja impor sobre a maioria seu estilo de vida.
Com seu voto vencido numa disputa apertada de 5X4 o juiz da suprema corte americana John Roberts disse que o ato jurídico “tira o poder das mãos do povo” e que “o clero de togas pretas se pronunciou. Será que a Igreja se curvará perante os novos mestres?”
Outro juiz da mesma Suprema Corte Antonin Scalia disse que tudo aquilo se tratava um golpe judicial equivalente à imposição de valores por parte de uma maioria elitista de juízes sobre 320 milhões de americanos.
A federalização do reconhecimento do casamento gay nos EUA parece mais um ato da religião autoritária que pretende queimar na fogueira pós-moderna os que insistem em resistir a "revolução", onde para esses seres trevosos, primitivos e reacionários só resta dobrar seus joelhos ou lidar com as consequências.
Romero foi bravo o suficiente para suportar Machida, mas recuou diante da fornalha acesa dos grupos de pressão. E nós o que faremos?

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