domingo, 13 de março de 2011

Como chamar de irmão a quem Deus chama de filho?

Postado em: "Tempos de Deus", Um ministério de Amor.


Em 1980 os evangélicos somavam cerca de 7,9 milhões de pessoas, em 1991 já éramos uma nação de 13,7 milhões de pessoas, se olharmos os dados do ano 2000 veremos uma população de 26,1 milhões de pessoas, ou seja, em 2000 éramos praticamente dois Equadores! Levando em consideração esse crescimento espantoso, alguns analista dizem que o Brasil poderá ser daqui a alguns anos uma nação de 50% evangélica! 
Levando em conta os números do censo de 2000, ou seja, 26,1 milhões de pessoas evangélicas, é incrível a maneira como esses 26,1 milhões de evangélicos se comportam entre si! Alguns se cumprimentam, outros nem se olham, e a maioria dessas divergências são por causa de opiniões diferentes, por causa de costumes diferentes. Levando ao pé da letra, nós temos uma enorme dificuldade em chamar de irmão a quem Deus chama de filho! 
As nossas maiores diferenças são por de forma de batismo, forma de se vestir, forma de pensar, forma de falar, forma com a qual lidamos com a vida, enfim a lista de nossas divergências são enormes, mas parece que nós não tentamos se unir, e nas poucas vezes que se unimos sempre acontece alguma “briguinha” interna entre nós e tudo se espalha outra vez.
O interessante de tudo isso, é que todos esses 26,1 milhões de evangélicos tem pelo menos uma bíblia em casa, e talvez uma maioria esmagadora tenha lido, pelo menos uma vez o livro de Filipenses no capitulo 1 versículo 27, nesse texto o Apóstolo Paulo nos fala claramente sobre como devemos estar unidos e lutando juntos pela fé evangélica vejam:

 “Vivei, {Vivei; no original, portai-vos como cidadãos} acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica;”


Vejam que ele não diz “…lutando juntos pela fé da igreja Assembléia de Deus” ou “…lutando juntos pela fé das igrejas Presbiterianas”, nem Batistas, nem da Universal, nem da Deus é Amor, mas sim lutando juntos Paulo diz, pela fé evangélica. Isso me da uma tranqüilidade, porque eu não tenho que lutar por doutrina de denominação nenhuma, mas sim pela fé evangélica! Eu tenho que viver acima de tudo de modo digno do evangelho de Cristo, aonde só se entra no Reino, quem transformar o coração num coração de criança; e sinceramente eu nunca vi criança Presbiteriana brigando por doutrina com criança da Batista, você já viu?
Mas o mais importante de tudo isso, é saber que estamos lutando não contra carne, nem contra sangue, mas sim contra principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestes!

Agora que identificamos o nosso inimigo, nós podemos lutar contra ele, e não contra um pensamento diferente, não contra um costume diferente, mas sim contra os principados e potestades! 

Depois que nos unirmos, estando todos nós firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica; poderemos dizer: "Eu faço parte do corpo de Cristo, um corpo onde ele é a cabeça e eu talvez seja a cutícula da unha, mas sabendo que Unidos venceremos e divididos cairemos!"



Luiz, SP

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